quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Conteúdo da Oficina das Redes 2012

Olá,
como várias pessoas estão tendo dificuldades para baixar o conteúdo da Oficina das Redes 2012, estamos tentando usar uma nova alternativa para disponibilizar os arquivos para vocês, o Dropbox. É só acessar os links para os downloads começarem.

Programação da Oficina: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/0_Programa%C3%A7%C3%A3o%20Oficina%20Redes%202012.ppt

Palestra Marcelo Gastal: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/1_Projetos%20Silv%C3%A2nia%20e%20Una%C3%AD_Marcelo%20Gastal.ppt

Agroecologia (Paulo Lizarelli): https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/2_Agroecologia_EMATER_Paulo%20Lizarelli.ppt

Agroecologia (Márcio Miranda): https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/3_Agroecologia_CPRA_M%C3%A1rcio%20Miranda.ppt

Sitauação atual das Redes: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/4_Situa%C3%A7%C3%A3o%20Atual%20Redes_Coord%20Estadual.ppt

Balanço e planejamento: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/5_Matriz%20Balan%C3%A7o%20e%20Planejamento.ppt

Síntese dos trabalhos: dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/6_S%C3%ADntese%20dos%20trabalhos.pptx

Balanço das atividades Meso Centro-sul: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Balan%C3%A7o%20das%20atividades/Meso%20CentroSul.ppt

Planejamento Meso Centro-sul: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Planejamento/Meso%20Centro%20Sul.ppt

Balanço das atividades Meso Noroeste: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Balan%C3%A7o%20das%20atividades/Meso%20Noroeste.ppt

Planejamento Meso Noroeste: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Planejamento/Meso%20Noroeste.ppt

Balanço das atividades Meso Norte: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Balan%C3%A7o%20das%20atividades/Meso%20Norte.ppt

Planejamento Meso Norte: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Planejamento/Meso%20Norte.ppt

Balanço das atividades Meso Oeste: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Balan%C3%A7o%20das%20atividades/Meso%20Oeste.ppt

Planejamento Meso Oeste: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Planejamento/Meso%20Oeste.ppt

Balanço das atividades Meso Sudoeste: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Balan%C3%A7o%20das%20atividades/Meso%20Sudoeste.ppt

Planejamento Meso Sudoeste: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Planejamento/Meso%20Sudoeste.ppt

Outros textos:

DERETI RM_Transferência e validação de tecnologias agropecuáriasa partir de instituições de pesquisa: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Outros%20textos/DERETI%20RM_Transfer%C3%AAncia%20e%20valida%C3%A7%C3%A3o%20de%20tecnologias%20agropecu%C3%A1riasa%20partir%20de%20institui%C3%A7%C3%B5es%20de%20pesquisa.pdf

GASTAL ML et al. Método Participativo de Apoio a DRS de Assentamentos de Reforma Agrária: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Outros%20textos/GASTAL%20ML%20et%20al.%20M%C3%A9todo%20Participativo%20de%20Apoio%20a%20DRS%20de%20Assentamentos%20de%20Reforma%20Agr%C3%A1ria.pdf

GASTAL ML Pesquisa COM e PARA a Agricultura Familiar e Comunidades Tradicionais: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Outros%20textos/GASTAL%20ML%20Pesquisa%20COM%20e%20PARA%20a%20Agricultura%20Familiar%20e%20Comunidades%20Tradicionais.pdf

Legislação cama aviário na alimentação de_ruminantes: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Outros%20textos/Legisla%C3%A7%C3%A3o%20cama%20avi%C3%A1rio%20na%20alimenta%C3%A7%C3%A3o%20de_ruminantes.pdf

Projeto-Unaí_-pesquisa-e-desenvolvimento-em-assentamentos-de-reforma-agrária: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Outros%20textos/Projeto-Una%C3%AD_-pesquisa-e-desenvolvimento-em-assentamentos-de-reforma-agr%C3%A1ria.pdf

Zander Navarro_Agricultura Familiar é preciso mudar para avançar: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Outros%20textos/Zander%20Navarro_Agricultura%20Familiar%20%C3%A9%20preciso%20mudar%20para%20avan%C3%A7ar.pdf

ZOBY JLF XAVIER JHV & GASTAL ML Transferência de tecnologia Agricultura: https://dl.dropbox.com/u/110386631/Oficina%20Redes%2025set2012/Outros%20textos/ZOBY%20JLF%20XAVIER%20JHV%20%26%20GASTAL%20ML%20Transfer%C3%AAncia%20de%20tecnologia%20Agricultura.pdf

Guilherme Feijó
Comunicação Redes de Referências para a Agricultura Familiar
Bolsista na Área de Comunicação Social (Jornalismo)
CNPq/ IAPAR / EMATER
Área de Socioeconomia - IAPAR/Londrina
Fone: (43) 3376 - 2274
comunicacaoredes@iapar.br

Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR
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Caixa Postal 481 - CEP 86001-970
Londrina - Paraná - Brasil
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Oficina das Redes de Referências discute diretrizes para o futuro



Foi encerrada nesta quinta-feira a oficina do Projeto Redes de Referência para a Agricultura Familiar. O evento que teve a duração de três dias teve a participação de mais de 35 profissionais, entre técnicos agrícolas, pesquisadores e extensionistas de várias regiões do Paraná, foi um sucesso.
            A oficina teve o objetivo de avaliar o trabalho feito até agora, discutir ideias e definir diretrizes para o ano de 2013. A participação das mesoregiões definidas no estado foi massiva e a situação de trabalho foi muito bem avaliada. Durante o último dia, os diretores técnicos Armando Androcioli Filho, do Iapar e Natalino de Souza, da Emater, reforçaram suas opiniões sobre a importância das Redes para a agricultura familiar do Estado e prometeram total apoio.
            Os conteúdos das palestras, o balanço e o planejamento das atividades estão disponibilizados para download, bem como textos que tratam de conteúdos discutidos durante o encontro. 


Para baixar os arquivos clique aqui.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

Coordenador das redes assume presidência da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção


Rafael Fuentes Llanillo é graduado em Agronomia pela USP e Doutor em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina. Ele terá a missão de modernizar e preparar o próximo congresso da SBSP.
 

O coordenador estadual pelo IAPAR do Projeto Redes de Referência para a Agricultura Familiar, Rafael Fuentes Llanillo assumiu a presidência da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção (SBSP). A posse aconteceu durante o IX Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção (CSBSP) no final do mês de junho, em Luziânia, Goiás.
            Assim a realização do próximo encontro da SBSP, que será realizado em 2014 provavelmente em Londrina, fica a cargo da nova diretoria. Outro desafio para o novo presidente é a modernização da sociedade. “A sociedade tem um importante papel a cumprir na agricultura e vamos adequá-la ao novo código civil brasileiro. Vamos nos inspirar em outras entidades para modernizar a nossa sociedade e dar prosseguimento aos esforços da diretoria que nos antecede”, explica Rafael.
            O CSBSP tem caráter bienal e este ano foi realizado pela Embrapa Cerrados em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Durante o evento, representantes de movimentos sociais, de instituições de ensino e pesquisa compartilharam suas experiências em prol do desenvolvimento rural e seus estudos a partir de uma visão sistêmica da agricultura familiar. Foram apresentados 50 trabalhos, entre eles sete artigos de pesquisadores ligados ao IAPAR e às Redes de Referência. Os trabalhos podem ser encontrados no link: http://www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=535.
            A Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção (SBSP) foi criada há 19 anos. Seus encontros são realizados a cada dois anos. O primeiro Congresso foi realizado, em Londrina-PR, em 1993. A SBSP têm como objetivo promover o intercâmbio científico entre seus filiados (profissionais de diversas áreas atuando na extensão, pesquisa e ensino agropecuário), estabelecendo um debate crítico sobre a aplicação do enfoque sistêmico ao estudo e à transformação da atividade agropecuária e do desenvolvimento rural, e particularmente o desenvolvimento da agricultura familiar. Além de Rafael como presidente, a nova diretoria conta com Lírio José Reichert (Embrapa Clima Temperado), vice-presidente; Maria de Fátima Ribeiro
(IAPAR), secretária; Miguel Perondi (UTFPR – Pato Branco), tesoureiro.
Rafael Fuentes Llanillo é graduado em Agronomia pela USP e Doutor em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina. É pesquisador do IAPAR desde 1979, onde é o coordenador estadual do Projeto das Redes de Referência e líder do Programa Sistemas de Produção. Ele é um dos fundadores da SBSP, estando envolvido desde a primeira reunião em 1993.


Crédito de texto: Guilherme Feijó 
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274

Redes de Referências capacitam técnicos do Emater das regiões de Maringá e de Ivaiporã e Campo Mourão


Técnicos do Emater do município de Ivaiporã participaram da 1ª fase de capacitação metodológica das Redes entre os dias 31 de maio e 01 de junho

A coordenação das Redes de Referências para a Agricultura Familiar segue com as etapas de capacitação metodológica de técnicos do Emater, desta vez nas regiões de Maringá e de Ivaiporã, cuja 1ª fase ocorreu entre os dias 29 de maio de 01 de junho. No primeiro local, foram selecionadas duas propriedades, a da família Magalhães, sediada em Mandaguaçu e com cultivo de bicho da seda e café; e a da família Faccin, sediada em Presidente Castelo Branco e com predominância de bovinocultura leiteira.
Em Ivaiporã, a chuva impediu que os técnicos fossem a campo realizar as entrevistas nas quatro propriedades previstas. Portanto, foram entrevistados três extensionistas que tinham em comum o fato de serem agricultores ou terem agricultores na família. As famílias estudadas foram a Jedneralski, sediada em Ivaiporã e produtora de grãos e de fruticultura; a Veloso, sediada em Santa Maria D’Oeste e com produção de leite; e a Brietzke, sediada em Cândido de Abreu e também com produção de leite. Vale ressaltar que, neste caso, as três propriedades estão em um estágio avançado de evolução e já são executadas atividades de difusão, mostrando que a metodologia das Redes é adaptável em qualquer sistema produtivo, do mais simples ao mais complexo.
                        Outra região que já recebeu a primeira fase de capacitação é Campo Mourão, entre os dias 14 e 15 de junho. 35 técnicos visitaram três propriedades: a da família Oliveira, produtora de grãos e leite; a da família Tochio, dedicada a olericultura; a da família Sommariva, que fica na cidade de Peabiru e produz grãos. A segunda fase acontecerá durante os dias 15 e 16 de agosto.
De acordo com o coordenador estadual do Projeto pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo, a 1ª etapa de capacitação nessas regiões foi completada a contento, apesar do impedimento técnico que os extensionistas de Ivaiporã enfrentaram, por conta da chuva. Fuentes acrescenta que a 2ª fase de capacitação metodológica em Maringá aconteceu entre os dias 19 e 20 de junho e também está finalizada. Já a 2ª fase de Ivaiporã está prevista para os dias 7 e 8 de agosto. Francisco Beltrão que já tinha recebido a 1ª fase da capacitação em abril também já teve suas atividades completadas durante os dias 3 e 4 de julho.
Os coordenadores do projeto ainda planejam atividades em Cascavel entre 30 e 31 de agosto. Até agora já foram feitas capacitações de técnicos do Emater em  sete regiões do Paraná: Umuarama, União da Vitória, Toledo, Maringá, Francisco Beltrão,Ivaiporã e Campo Mourão. A idéia é que até o final do ano 250 profissionais sejam preparados para a utilização do método.
Já durante os dias 25, 26 e 27 de setembro uma reunião com os coordenadores das Redes em todo o Paraná está agendada para acontecer em Londrina. O objetivo é fazer um balanço das atividades promovidas até agora e o planejamento das próximas ações dos envolvidos. 


Crédito de imagens: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez e Guilherme Feijó
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Técnicos do Emater da região de União da Vitória participam da 2ª etapa de Capacitação em Diagnóstico, Planejamento e Acompanhamento de Unidades Referenciais

O coordenador mesorregional norte das Redes, Dimas Soares Junior, auxiliou 14 técnicos do Emater da região de União da Vitória a montarem planos das propriedades visitadas na 1ª etapa do curso

Técnicos do Emater da região de União da Vitória participaram da 2ª etapa de capacitação metodológica das Redes entre os dias 03 e 04 de maio na sede do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Educação (SEED). O curso contou com a colaboração dos especialistas em sistemas agroecológicos do Projeto, Dirk Ahrens e Roger Milléo, do coordenador estadual das Redes pelo Emater, Edson Luiz Diogo de Almeida, do coordenador estadual do Projeto pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo, e do coordenador mesorregional norte das Redes, Dimas Soares Júnior.
Na 1ª etapa de capacitação em União da Vitória, 14 técnicos foram a campo com o objetivo de entrevistar duas famílias, a Baur e a Tenczina. Esta, que já era assistida pelo extensionista João Dozorec, possui como principal sistema produtivo a tríade uva, grãos e fumo. Por outro lado, a primeira família citada, assistida pelo extensionista José Eustáquio Pereira, sobrevive, principalmente, da olericultura. Na 2ª etapa de treinamento, os mesmos técnicos fizeram um exercício de planejamento dessas propriedades, sob a orientação dos instrutores das Redes de Referências.
Para o coordenador estadual do Projeto pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo, essa segunda experiência em União da Vitória foi positiva. Além disso, Fuentes elogia a participação do chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB), Jair Roberval Scaramella de Mello, e do gerente regional do Emater, Cleacir Dall Agnol, como ouvintes no treinamento. O pesquisador também afirma que os extensionistas já estão aptos para selecionarem Unidades Referenciais e fazerem seus respectivos diagnósticos, supervisionados pelo articulador regional, Orival Stolf.


Crédito de imagem: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br


Convênio público-privado baseado na metodologia das Redes beneficia produtores de leite da região de Cianorte

Programação da Feira de Agronegócios de Produtores da Amenorte (FEAPAM)

Os laticínios São Leopoldo (Iporã-PR), Lactonorte (Cianorte-PR) e Vidativa (Terra Boa-PR) formalizaram um convênio junto ao Iapar e ao Emater na abertura da Feira de Agronegócios de Produtores da Amenorte (FEAPAM), que ocorreu no dia 17 de maio. A iniciativa contou com a presença dos diretores-presidentes das três empresas, do diretor-presidente do Iapar, Florindo Dalberto, do diretor-presidente do Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, e do Secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.
De acordo com o engenheiro agrônomo do Emater, Joaquim Rocha Martins, o convênio apresenta os mesmos moldes daquele formalizado em Umuarama, no ano de 2011, junto aos produtores ligados à Cooperativa dos Produtores de Leite do Território Entre Rios (Coopeler), uma vez que ambos adotaram a metodologia das Redes de Referências. Para Martins, o principal objetivo da iniciativa é aumentar a quantidade e a qualidade do leite fornecido às três empresas envolvidas no convênio, por meio de uma assistência técnica particular, custeada em 50% pelos laticínios e em 50% pelos próprios produtores e composta por dois médicos veterinários, um engenheiro agrônomo e um técnico agrícola. Os profissionais já foram capacitados e já atendem as propriedades ligadas às três empresas.
Tal assistência consiste em auxiliar os produtores a aumentar a produção de forragem de qualidade, a balancear, individualmente, a alimentação das vacas em lactação, a proporcionar mais conforto aos animais e a gerir, técnica e economicamente, a propriedade. Segundo Martins, os produtores produzem, em média, 30 litros de leite/dia/hectare de superfície forrageira. Com o convênio, dentro de cinco anos, poderão atingir a meta de 100 litros de leite/dia/hectare de superfície forrageira. Além disso, a iniciativa visa aumentar o número de propriedades assistidas. Cada laticínio vai trabalhar, inicialmente, nesta metodologia com 40 agricultores, pretendendo, a partir do segundo semestre, a adesão de outros produtores fornecedores.


Crédito de imagem: Site da Prefeitura Municipal de Cianorte
Crédito de texto: Cinthia Milanez
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br


Gerente regional do Emater em União da Vitória elogia a metodologia de trabalho das Redes de Referências para a Agricultura Familiar

O gerente regional do Emater em União da Vitória, Cleacir Dall Agnol

Cleacir Junior Dall Agnol nasceu no município de Renascença (PR), é técnico em agropecuária pelo Colégio Estadual Arlindo Ribeiro, de Guarapuava (PR), tem formação em administração de empresas pelas Faculdades Reunidas de Administração, Ciências Contábeis e Econômicas de Palmas (FACEPAL-PR) e em ciências contábeis pelo Centro Universitário Diocesano do Sudoeste do Paraná (UNICS-PR). Fez pós-graduação em administração pública pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG-PR) e é funcionário do Emater desde julho de 1988. Em agosto de 2011, assumiu o cargo de gerente regional de União da Vitória, onde atua até o momento. Na entrevista abaixo, Dall Agnol elogia a metodologia de trabalho das Redes, que foi apresentada aos técnicos do Emater da região de União da Vitória no início deste mês.

Qual a opinião do senhor sobre a metodologia das Redes de Referências?
É um sistema de trabalho que exige maior dedicação de tempo, no entanto, permite aos profissionais de ATER junto com a família do agricultor, melhor planejar e apoiar as ações de desenvolvimento de uma UPF (Unidade Produtiva Familiar). Após o bom diagnóstico, é no planejamento sistêmico da propriedade que a metodologia se destaca, pois, na definição dos planos: ESTRATÉGICO (longo prazo); TÁTICO (médio prazo) e OPERACIONAL (curto prazo), facilita a nossa visão no entendimento e no escalonamento das ações, inclusive nos 3 pilares da diversificação (ambiental, social e econômico). Desta forma, os resultados passam a ser inquestionáveis e aparentemente transmitem maior segurança para todos os envolvidos. Inclusive, permite de fato utilizar a propriedade como referência para outras, com sistemas semelhantes na região.

A metodologia do Projeto foi bem recebida pelos técnicos do Emater da região de União da Vitória?
Foi muito bem recebida, pois os técnicos participantes relataram do que se esperava e o que se obteve com o curso e a avaliação foi ótima, porque de fato abordou-se outra forma de trabalhar a UPF de referência.

O que vai ser feito na sua região de atuação após o fim do curso de capacitação metodológica?
Com certeza vai melhorar a abordagem, os resultados e o planejamento das URs, é lógico, cada uma com seu tamanho, mas provavelmente deverá homogeneizar mais o trabalho, nos garantindo mais consistência e credibilidade técnica nos diversos sistemas de produção aqui encontrados.

De que forma esse curso beneficia os extensionistas que participaram dele?
Sem dúvida alguma, o curso ampliou e homogeneizou o conhecimento e a visão sistêmica da propriedade e, desta forma, temos certeza de que todos os participantes colocarão automaticamente o conteúdo em prática no seu dia a dia e o resultado será melhorar as ações e a metodologia dos técnicos do Emater na região, junto a seus assistidos, além de aproximar ainda mais a parceria com o Iapar.


Crédito de imagem: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez, com informações de Cleacir Dall Agnol
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Técnicos do Emater de Francisco Beltrão recebem capacitação metodológica das Redes, informa Revista Emater Interação On-line

Unidade Regional de Umuarama finaliza capacitação metodológica para Diagnóstico, Planejamento e Acompanhamento de Unidades Referenciais


Extensionistas da região de Umuarama foram a campo após primeiro contato com a metodologia das Redes de Referências

A região de Umuarama finalizou nos dias 24 e 25 de abril a capacitação metodológica visando o trabalho em Unidades Referenciais. De acordo com o coordenador estadual das Redes pelo Emater, Edson Luiz Diogo de Almeida, os extensionistas tiveram a oportunidade de conhecer a metodologia do Projeto e de aplicá-la em quatro propriedades da região. “A primeira etapa das oficinas foi concluída com sucesso, porque já preparamos a síntese do diagnóstico das propriedades visitadas. Já na segunda e última etapa de capacitação, em Umuarama, realizada agora no final de abril, fizemos o planejamento dessas mesmas unidades, discutimos o processo de acompanhamento e definimos estratégias para a continuidade do trabalho”, completa.
Diogo de Almeida acrescenta que serão acompanhadas 102 Unidades Referenciais de Difusão do Emater na região de Umuarama, sendo que 76 delas têm foco na produção de leite e o restante, em sistemas diversificados, como mandioca, café e frutíferas. “Após a realização da segunda etapa das oficinas, os extensionistas já estarão aptos para acompanharem todas essas Unidades Referencias sozinhos, sob a supervisão de um coordenador mesorregional do Emater e um outro do Iapar”, acrescenta.
O coordenador do Projeto pelo Emater faz um balanço positivo desse contato com os extensionistas do Emater da região de Umuarama. “A mensagem mais forte que a gente queria passar era de que este instrumento de trabalho pode ser útil para a rotina de execução das tarefas dos próprios extensionistas, porque eles passarão a trabalhar sob a perspectiva do sistema produtivo e de unidades familiares que sejam referência”, conclui.
Já para Rafael Fuentes Llanillo, coordenador estadual das Redes pelo Iapar, "na capacitação foi feito o planejamento preliminar de quatro propriedades do município de Umuarama. O aprimoramento desse trabalho inicial pela equipe regional servirá de base para a implantação do trabalho em 21 Unidades Referenciais em sistemas leiteiros. Esse será o primeiro passo rumo à implantação em 102 URs".


Crédito de imagens: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br


Pesquisadora das Redes de Referências da região Centro Sul ressalta a visão sistêmica, a participação e a proximidade de agricultores, extensionistas e pesquisadores como atributos do Projeto


A pesquisadoras das Redes da região Centro Sul, Cátia Cristina Rommel

A pesquisadora Cátia Cristina Rommel se formou em agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2006. Possui uma especialização em Agricultura Familiar (UFRGS) e outra em Soberania Alimentar e Agroecologia Emergente (UNIA, Espanha). Obteve o título de mestre em Fitotecnia no ano de 2009, também pela UFRGS. Neste mesmo ano começou a trabalhar como pesquisadora no Iapar e, desde o princípio, participa das Redes de Referências atuando na região Centro Sul do Paraná.

Qual a sua atuação nas Redes de Referências?

Atuo principalmente na Rede de Propriedades de Referência em Sistemas de Produção de Base Familiar Agroecológica no Centro Sul do Paraná. Nesta, a atuação é maior no braço da Rede em Inácio Martins, que tem se configurado uma Rede sobre transição agroecológica. A atuação é como especialista, conduzindo unidades de teste e validação (UTV) e pesquisas, e como articuladora da Rede.

Como é desenvolvido o trabalho das Redes na região Centro-Sul?

A Rede no Centro Sul tem três enfoques principais: agroecologia, grãos e leite. Dentre estes, como já dito, atuo principalmente na "Rede Agroecológica", portanto centrarei sobre este enfoque as considerações. O trabalho é desenvolvido junto a propriedades, cuja produção agrícola tem bases agroecológicas, em diversos municípios da região: Rio Azul, União da Vitória, São Mateus do Sul, Porto Vitória e Inácio Martins. Além dos agricultores e agricultoras, participam do trabalho extensionistas da Emater e Fundação Terra, representantes de Secretarias Municipais de Agricultura e de Sindicatos. A Rede Agroecológica começou a ser formada em 2004 e desde lá, através das diversas parcerias, tem trazido alguns bons resultados: referências para diversificação de sistemas de produção que incluem o cultivo de tabaco (com diversas publicações que podem ser conferidas no site das Redes de Referências); referências em sistemas silvipastoril que desfecharam em política pública; UTVs de pastagens visando diminuição de vazios forrageiros, UTVs de manejo de solos e plantas de coberturas, UTVs de avaliação participativa de cultivares de milho, participação do Observatório de Soberania Alimentar e Agroecologia Emergente (Espanha) através de sistematização de experiência; melhoria de propriedades e facilitação no fluxo de informações com outras redes.

Pesquisadores e extensonistas das Redes promovem capacitações sobre a metodologia do mesmo, como ocorre agora no acompanhamento de Unidades Referenciais do Emater. Você acredita na universalidade da metodologia do Projeto?

Com certeza, os quase 14 anos de caminhada das Redes de Referências trouxeram inúmeras aprendizagens. Mas nenhum caminho é igual ao outro. Pode-se ter subido 10, 15, 20 montanhas, mas não se pode subestimar a que se está subindo agora. A experiência mostra justamente que não há regras rígidas e caminhos fixos, mas sim sinais que indicam onde não pisar, quando dar passos mais largos, quando acelerar, quando recuar e do que desviar. E estes sinais nunca são os mesmos. Por isso não é necessário conhecer os sinais, mas sim conhecer como perceber os sinais. O que quero dizer com isso é que nenhum "modo de fazer", nenhum método, é universal. O método das Redes sempre precisará de adaptações, mas a experiência tem ensinado a perceber os sinais, que vem configurando a essência das Redes: a visão sistêmica, a participação e proximidade de agricultores, extensionistas e pesquisadores.

Para finalizar, qual a sua expectativa em relação ao Projeto para os próximos anos? O que deve ser mudado? O que deve ser mantido?

Acredito que apesar de necessário em alguns momentos e ocasiões, as validações de tecnologias precisam evoluir para pesquisa participativa, pelo simples fato que nenhuma forma de conhecimento, inclusive o científico, tem capacidade de dar conta de toda riqueza e diversidade do mundo. Portanto, não é apenas questão de validar e adaptar, mas também de dar espaço para outras formas de saber e realizar uma tradução de saberes, isto é, ver o que há de comum entre as várias formas de conhecimento sobre um determinado assunto, sem que uma forma seja mais valorada que as outras. Além disso, sou da opinião de que os trabalhos, tanto de pesquisa, quanto de validação ou melhorias de sistemas, devem ser focados em tecnologias e/ou processos que trazem autonomia, evoluindo para uma autogestão. Sem dúvidas, a visão sistêmica e a proximidade entre diversos atores deve ser mantida, para manter também a essência das Redes.

Crédito de imagem: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez, com informações de Cátia Cristina Rommel
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br

Redes de Referências reúnem 155 técnicos do Emater na primeira etapa da Capacitação em Diagnóstico, Planejamento e Acompanhamento de Unidades Referenciais

Técnicos do Emater da região de Toledo já foram a campo na primeira etapa de capacitação. Eles visitaram três propriedades, uma que possui como sistema produtivo a fruticultura, outra baseada na suinocultura e na produção de leite e a última, que possui bovinos de leite, grãos, suínos e peixes
Cumprindo acerto firmado entre as diretorias do Emater e do Iapar em novembro passado, a coordenação das Redes de Referências finalizou a primeira etapa de treinamento metodológico de técnicos do Emater nas regiões de Umuarama, Toledo, União da Vitória, Maringá e Francisco Beltrão. Em Toledo, por exemplo, 25 extensionistas receberam orientação teórica e prática dos profissionais vinculados ao Projeto. Cada técnico deverá acompanhar 90 propriedades, distribuídas de três a seis grupos de aproximadamente 30 propriedades. Em cada um desses grupos, uma propriedade será selecionada para o trabalho como Unidade Referencial.
De acordo com Gelson Hein, articulador regional de pecuária do Emater da região de Toledo, a capacitação metodológica das Redes é importante porque orienta os técnicos da instituição para uma visão sistêmica do funcionamento das propriedades. “O treinamento é altamente positivo, porque envolve um trabalho mais direcionado”, explica. Hein também destaca a importância da parceria entre a pesquisa e a extensão, porque a primeira desenvolve tecnologias que trazem melhorias às propriedades e a segunda é responsável pela difusão e pela adaptação destas às necessidades de cada produtor. Já Ivan Decker Raupp, chefe regional do Emater em Toledo, fala sobre o papel dos chefes regionais da instituição no andamento dessa iniciativa. “Nós definimos grupos, debatemos com os colegas da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e medimos os resultados da extensão”, acrescenta.

Programa de trabalho
A primeira etapa da capacitação aborda o papel da extensão rural sob o enfoque de projetos prioritários em unidades referenciais, a elaboração da tipologia de agricultores, os critérios para a seleção de agricultores colaboradores e o diagnóstico de unidades produtivas, sendo finalizada com a realização e a discussão de um exercício a campo. Já na segunda etapa, com datas já programadas para estas regiões, discute-se o planejamento e o acompanhamento das propriedades selecionadas, sendo realizado um exercício prático de planejamento das unidades produtivas visitadas na primeira etapa.

Oficinas
A região de Campo Mourão também está inserida nessa primeira etapa de capacitação metodológica. De acordo com João Ricardo Barbosa Rissardo, coordenador regional de projetos do Emater, extensionistas do local devem trabalhar com 30 propriedades, cujas cadeias produtivas se dividem em leite, grãos, fruticultura, café e cultivo florestal. Após a primeira oficina teórica, realizada no início de março, será definida a data para a capacitação dos técnicos. Nas demais regiões, a realização da capacitação em suas duas etapas vem sendo programada junto às gerências regionais do Emater.


Crédito de imagem: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Coordenadores das Redes de Referências revisam metodologia de trabalho para capacitar até 300 técnicos do Emater

Da esquerda para a direita: o coordenador das Redes pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo, o coordenador das Redes pelo Emater, Edson Luiz Diogo de Almeida, o coordenador da mesorregião norte das Redes, Dimas Soares Junior e o articulador da mesorregião noroeste das Redes, Flavio Antonio Degaspari da Cunha

A adequação na metodologia visa atender as necessidades de trabalho em cerca de 3000 Unidades Referencias de Difusão que o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) deverá conduzir nos próximos anos. As discussões com as equipes técnicas terão início na primeira quinzena do mês de março, na região de Francisco Beltrão.
De acordo com o coordenador da mesorregião norte das Redes, Dimas Soares Júnior, que participou das duas últimas reuniões juntamente com os coordenadores estaduais do Projeto, Rafael Fuentes Llanillo e Edson Luiz Diogo de Almeida e com o articulador da mesorregião noroeste das Redes, Flavio Antonio Degaspari da Cunha, os envolvidos revisaram os instrumentos de coleta de dados que permitem a execução da tipologia, do diagnóstico e do acompanhamento das unidades produtivas.
Soares Júnior acrescenta que os integrantes das Redes promovem agora a parte executiva da proposta de capacitação de técnicos do Emater. “Já temos ações agendadas para os meses de março, abril e maio e, nessas oportunidades, faremos uma discussão com os técnicos para operacionalizar o trabalho em campo. Para isso, vamos oferecer instrumentos que sejam mais adequados, principalmente em função da simplificação de alguns procedimentos”, afirma.
Segundo o coordenador das Redes pelo Emater, Edson Luiz Diogo de Almeida, os produtores serão cadastrados no Sisater, aplicativo já usado pelo Emater em caráter estadual. Desse sistema, serão extraídas algumas variáveis para a execução da tipologia das propriedades. “O Sisater já possui uma ampla base de produtores cadastrados em todo o estado e, extraindo uma tipologia a partir deste cadastro, teremos um questionário mais simplificado, porém com uma amplitude maior de abrangência”, explica.

Institut de l’Elevage  
A metodologia de pesquisa e desenvolvimento (P&D) das Redes foi adaptada a partir da experiência do Institut de l’Elevage, da França, e tem como principal objetivo desenvolver sistemas de produção sustentáveis para a melhoria da renda e da qualidade de vida das famílias rurais.
De acordo com Soares Júnior, essa tentativa de simplificar a metodologia de trabalho para ampliar a abrangência de propriedades assistidas também pode ser encontrada na experiência francesa. “Existe um dispositivo de trabalho chamado Redes Observatório, que consiste em um processo de compartilhamento de um número mais restrito de informações padronizadas obtidas em maior escala de coleta”, conta.

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Coordenador das Redes de Referências pelo Iapar recebe visitantes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq – USP)

Grupo de visitantes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq – USP) em frente ao saguão principal do Iapar

O coordenador do Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar pelo Iapar, pesquisador do Grupo de Plantio Direto do Instituto e também 2º secretário da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP), Rafael Fuentes Llanillo, recebeu mais de 40 visitantes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq – USP), no último dia 23, na sede do Instituto. O grupo participava da 2ª Expedição Sistema de Plantio Direto Brasileiro, que ocorreu entre os dias 22 e 29 de janeiro e teve como principal objetivo educar e atualizar os envolvidos em relação às técnicas de manejo e conservação de solo, bem como à sustentabilidade ambiental.
Assim que chegaram ao Iapar, os visitantes assistiram à palestra de Fuentes e logo depois, conheceram a Estação Experimental do Instituto. Na palestra, os estudantes tiveram uma breve apresentação sobre o cenário agrícola paranaense, os princípios do Sistema de Plantio Direto com Qualidade (SPDQ) e a discussão de problemas de erosão quando o sistema não é operado adequadamente. O palestrante ressaltou que dos 25 milhões de hectares no Sistema de Plantio Direto no Brasil, o Paraná é responsável por 5 milhões (20%), mesmo tendo apenas 2,3% do território nacional.
Já para o professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq – USP), Godofredo César Vitti, o Plantio Direto é uma questão de sobrevivência no Brasil e o estado do Paraná possui bons exemplos na área. “Como nós vivemos em um país tropical, um país altamente submetido à erosão, à lixiviação e à perda de nutrientes do solo, o principal objetivo da nossa visita ao Iapar é mostrar as vantagens e os pontos fracos do Plantio Direto aos estudantes envolvidos com o GAPE, que é o Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão da Esalq”, conclui.

13º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha
Fuentes aproveitou a visita dos estudantes da Esalq para divulgar o 13º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, que deverá acontecer entre os dias 9 e 11 de julho no Centro de Eventos da Universidade de Passo Fundo (RS). Dentre os temas que serão discutidos no evento, destacam-se os desafios e oportunidades referentes à diversificação da produção, manejo fitossanitário no Sistema de Plantio Direto, manejo da fertilidade física, química e biológica do solo, agricultura de precisão e qualidade de semeadura.

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Ex-coordenador estadual das Redes pelo Emater avalia as ações do Projeto

O ex-coordenador estadual das Redes de Referências pelo Emater, Sérgio Luiz Carneiro

O engenheiro agrônomo Sérgio Luiz Carneiro foi coordenador estadual das Redes pelo Emater até o ano retrasado, quando foi substituído pelo também engenheiro agrônomo Edson Luiz Diogo de Almeida. Após a sua saída, assumiu a gerência regional do Instituto em Londrina. Na entrevista abaixo, Carneiro vê de forma positiva as ações passadas e presentes do Projeto.

Como coordenador das Redes de Referências pelo Emater até o ano retrasado, o que o senhor mudaria no Projeto?
O Projeto Redes de Referências é resultado de um conjunto de experiências exitosas: do Iapar, em especial no estudo de Sistemas de Produção Agropecuários; do Institut de L’Élevage, da França, na metodologia de redes de propriedades rurais de referências; e do Emater, no âmbito da extensão rural. Foi aprimorado por meio de adaptações para atender a diversidade rural paranaense, com regiões contrastantes e produções múltiplas. Os pesquisadores e extensionistas envolvidos no Projeto dominam as estratégias metodológicas para orientar intervenções com objetivo de melhoria da renda e da qualidade de vida no campo. Não proporia mudança neste aspecto. Há uma nova proposta de se criar redes simplificadas para transferências de tecnologias, que representa um importante avanço. Sugiro como complemento incluir na agenda de trabalho os estudos prospectivos de cenários e a relação dos agricultores com o mercado.  

Como o senhor vê o trabalho das Redes atualmente?
A importância das Redes ficou evidenciada pelos bons resultados apresentados, fruto da qualidade da ação integrada entre pesquisa e extensão.  No presente momento, em que se busca a reconstrução nacional do serviço de Ater, o Projeto pode contribuir com métodos de inovação e de transferência de tecnologia, por meio de abordagem que incorpora a visão sistêmica e a construção participativa de alternativas voltadas à melhoria de renda e agregação de valor na agricultura familiar.  As Redes detêm as condições necessárias para participar do processo de aprimoramento metodológico da extensão rural, cujo principal desafio é atuar em comunidades pobres, na busca da redução das desigualdades no meio rural.

Qual o papel do Emater nas Redes de Referências?
O papel do Emater é executar as políticas agrícolas e promover o desenvolvimento rural sustentável, por meio da prestação de serviço de assistência técnica e da mobilização de lideranças locais, dirigentes de organizações de agricultores e da população rural. Mas nem sempre foi assim. O termo Extensão Rural no decorrer de sua existência adquiriu um caráter polissêmico em função das diversas atribuições do extensionista rural, de acordo com o contexto histórico. A título de exemplo, os papéis do extensionista variaram de educador formal e informal; de orientador de crédito rural; de difusor de inovações tecnológicas; de educador dialógico; de comunicador rural e animador de planejamentos participativos; de mobilizador para a participação sociopolítica da população rural; de agroecologista; e de articulador do desenvolvimento local. Nas Redes de Referências, junto com os pesquisadores, os extensionistas utilizam métodos de pesquisa aplicada. Analisam informações e participam na construção dos conhecimentos gerados. O Projeto permite ao extensionista ampliar a dimensão do seu papel tradicional, adquirindo novas competências, que melhoram o seu desempenho profissional. É um ótimo aprendizado, que decorre da vivência experiencial simultânea do extensionista, pesquisador e agricultor.   

O Iapar e o Emater estão com uma proposta de capacitar até 300 técnicos do Instituto com uma metodologia simplificada das Redes. O senhor acredita no sucesso dessa iniciativa?
Sim, acredito no sucesso dessa iniciativa, que está vinculada ao processo de qualificação dos serviços prestados pelo Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), coordenado pelo Secretário Estadual da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara. Um conjunto de ações organizadas no âmbito do Seagri, com parceiros ligados ao setor rural (Prefeituras, Cooperativas, Sindicatos, Agentes Financeiros, Sebrae, Senar, dentre outros), será fundamental para o alcance de resultados desejáveis, tais como a redução dos atuais bolsões de pobreza no campo e de problemas relacionados com a degradação ambiental.  Neste sentido, os mecanismos de integração da Ater com a Pesquisa devem ser fortalecidos para promover inovações tecnológicas e aprimorar métodos de gestão de unidades produtivas familiares nas dimensões sociais, ambientais e econômicas. Os Institutos Iapar e Emater, executores do Projeto Redes de Referências, com a proposta de se criar redes simplificadas para transferência de tecnologias validadas, vão seguramente ampliar a representatividade do público assistido e os resultados alcançados.

Crédito de imagem: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Coordenação das Redes de Referências discute dinâmica de capacitação para dar suporte metodológico para até 300 técnicos do Emater a partir de março

Da esquerda para a direita: o coordenador estadual das Redes pelo Emater, Edson Luiz Diogo de Almeida, o coordenador regional de leite do Emater de Pato Branco, José Antonio Nunes Vieira, o gerente de operações estadual do Emater, Diniz Dias de Oliveira, o gerente regional do Emater de Pato Branco, Luiz Francisco Lovato e o coordenador estadual das Redes pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo

A coordenação das Redes de Referências para a Agricultura Familiar está discutindo a dinâmica de capacitação que dará suporte metodológico para até 300 técnicos do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). A iniciativa tem por objetivo atender 3000 Unidades Referencias de Difusão da instituição. No final do ano passado, a equipe já visitou doze regiões do estado do Paraná para apresentar essa ideia aos chefes regionais em atendimento ao solicitado pelas Diretorias Técnicas do Emater e do Iapar.
De acordo com o coordenador estadual das Redes pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo, a metodologia do Projeto é de ampla adaptação e existem pelo menos 50 bons exemplos de sucesso em relação à melhoria dos sistemas. “A metodologia das Redes já foi comprovada como eficiente e o que nós buscamos agora é aplicá-la de forma mais ampla e fácil de aplicar nas Unidades Referenciais do Emater para difundir os resultados obtidos em maior escala”, acrescenta o pesquisador.
Fuentes também reforça o compromisso estabelecido com as diretorias do Emater e do Iapar no desenvolvimento desse trabalho de expansão da metodologia do Projeto. “Nós temos a oportunidade de expandir a utilização do nosso método e o nosso compromisso principal com as diretorias de ambas as instituições é efetuar a qualificação dos técnicos que vão trabalhar no campo”, afirma.
Já segundo o coordenador das Redes pelo Emater, Edson Luiz Diogo de Almeida, os meses de janeiro e fevereiro foram agendados para a preparação da dinâmica dos cursos de capacitação. “Nós acreditamos que o ideal desse curso seria, além de apresentar uma parte teórica, garantir um exemplo de aplicação prática no campo para que o rendimento dos técnicos seja melhor”, acrescenta. De acordo com Diogo de Almeida, a capacitação desses técnicos terá início na segunda quinzena de março deste ano e cada curso contará com 32 horas de treinamento, divididas em dois módulos de 16 horas cada.

Crédito de imagem: Arquivo/ Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez
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Bolsista das Redes em 2009 e 2010 desenvolve dissertação de mestrado inspirada nos problemas vivenciados pelos produtores

Da esquerda para a direita: o bolsista das Redes, Jorge Falkoski Filho, e o pesquisador da área de solos do Iapar, Antonio Costa, em visita à propriedade do produtor Nicolas Araújo Fonseca, de Tamarana, em 21 de junho de 2010

Jorge Falkoski Filho se formou em agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2008. No ano seguinte foi selecionado para ser engenheiro agrônomo no projeto Redes de Inovação e Transferência de Tecnologias nos Assentamentos de Tamarana e Ortigueira do Iapar e do Emater.  Nesse trabalho Falkoski era assistente técnico no processo de diagnóstico, acompanhamento e planos de melhoria de propriedades com sistemas de grãos, hortaliças e leite.
De acordo com Falkoski, a experiência de 21 meses nas Redes levou ao desenvolvimento de sua dissertação de mestrado. “A questão da fertilidade dos solos das propriedades que eu acompanhava era muito limitante. A convivência com o especialista e pesquisador da Área de Solos do Iapar, Antonio Costa, permitiu montar um plano de recomendação de adubação para esses sistemas. Além disso, Dr. Costa me envolveu num experimento seu relacionado com o tema e me encaminhou para o mestrado da Unesp Botucatu para ser orientado pelo Dr. Ciro Rosolem nessa área de fertilidade mesmo” explica.
A dissertação de mestrado do bolsista possui dois focos, um em relação à antecipação da adubação nitrogenada em sistemas de produção de algodão e o outro, é o estudo do grau de acidificação do solo pelo uso contínuo da mesma fonte nitrogenada, experimento que é conduzido no Iapar. Falkoski deverá defender sua dissertação de mestrado no início do próximo ano.

Crédito de imagem: Arquivo/ Projeto Redes
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Pesquisador das Redes de Referências avalia o trabalho da equipe

O gerente do Projeto Rede de Agricultores Familiares de Base Ecológica no Centro Sul do Paraná, Dirk Cláudio Ahrens

Dirk Cláudio Ahrens é pesquisador da Área de Propagação Vegetal da Unidade Regional de Pesquisa Centro-Sul do Iapar em Ponta Grossa, líder do Programa Agroecologia do Instituto e gerente do Projeto Rede de Agricultores Familiares de Base Ecológica no Centro Sul do Paraná. Na entrevista abaixo, Ahrens faz um balanço do trabalho da equipe das Redes e explica a questão da universalidade da metodologia do Projeto.

Qual a sua função nas Redes de Referências?
Sou gerente do Projeto Rede de Agricultores Familiares de Base Ecológica no Centro Sul do Paraná, que envolve parceiros agricultores em conversão agroecológica nos municípios de Porto Vitória, União da Vitória, Rio Azul, Inácio Martins e São Mateus do Sul. A equipe do Iapar é composta por Cátia C. Rommel e Flávia Comiran (ambas da Área de Fitotecnia), Roger D.S. Milléo (Área de Socioeconomia), Dácio A. Benassi (Área de Solos) e eu, Dirk C. Ahrens (Área de Propagação Vegetal).

Quais os pontos positivos e negativos no trabalho cotidiano da equipe?
Os pontos positivos são a grande interação entre pesquisa, agricultores e extensão, permitindo desenvolver trabalhos voltados à realidade local, além da disseminação das tecnologias de agricultor para agricultor, que é muito eficiente. Já o principal ponto negativo é o número reduzido de técnicos e pesquisadores do Iapar e do Emater, o que dificulta a realização de um trabalho de maior amplitude, a coleta mais detalhada dos dados e a divulgação dos resultados.

O que deve ser feito para aprimorar o trabalho das Redes?
O aprimoramento do trabalho só será possível com uma equipe maior e também com um número maior especialistas para estudarem os problemas encontrados.

Recentemente, a Embrapa Pesca e Aquicultura solicitou uma capacitação metodológica aos pesquisadores das Redes de Referências. O senhor acredita na possibilidade de aplicação da metodologia das Redes em qualquer sistema de produção?
Acredito que sim, pois a Rede de Base Ecológica teve a sua metodologia adaptada das Redes de Referências em função de algumas especificidades. A metodologia das Redes oferece excelentes ferramentas para uma interação maior entre agricultores, pesquisadores e extensionistas.

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