segunda-feira, 21 de maio de 2012

Técnicos do Emater da região de União da Vitória participam da 2ª etapa de Capacitação em Diagnóstico, Planejamento e Acompanhamento de Unidades Referenciais

O coordenador mesorregional norte das Redes, Dimas Soares Junior, auxiliou 14 técnicos do Emater da região de União da Vitória a montarem planos das propriedades visitadas na 1ª etapa do curso

Técnicos do Emater da região de União da Vitória participaram da 2ª etapa de capacitação metodológica das Redes entre os dias 03 e 04 de maio na sede do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Educação (SEED). O curso contou com a colaboração dos especialistas em sistemas agroecológicos do Projeto, Dirk Ahrens e Roger Milléo, do coordenador estadual das Redes pelo Emater, Edson Luiz Diogo de Almeida, do coordenador estadual do Projeto pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo, e do coordenador mesorregional norte das Redes, Dimas Soares Júnior.
Na 1ª etapa de capacitação em União da Vitória, 14 técnicos foram a campo com o objetivo de entrevistar duas famílias, a Baur e a Tenczina. Esta, que já era assistida pelo extensionista João Dozorec, possui como principal sistema produtivo a tríade uva, grãos e fumo. Por outro lado, a primeira família citada, assistida pelo extensionista José Eustáquio Pereira, sobrevive, principalmente, da olericultura. Na 2ª etapa de treinamento, os mesmos técnicos fizeram um exercício de planejamento dessas propriedades, sob a orientação dos instrutores das Redes de Referências.
Para o coordenador estadual do Projeto pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo, essa segunda experiência em União da Vitória foi positiva. Além disso, Fuentes elogia a participação do chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB), Jair Roberval Scaramella de Mello, e do gerente regional do Emater, Cleacir Dall Agnol, como ouvintes no treinamento. O pesquisador também afirma que os extensionistas já estão aptos para selecionarem Unidades Referenciais e fazerem seus respectivos diagnósticos, supervisionados pelo articulador regional, Orival Stolf.


Crédito de imagem: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br


Convênio público-privado baseado na metodologia das Redes beneficia produtores de leite da região de Cianorte

Programação da Feira de Agronegócios de Produtores da Amenorte (FEAPAM)

Os laticínios São Leopoldo (Iporã-PR), Lactonorte (Cianorte-PR) e Vidativa (Terra Boa-PR) formalizaram um convênio junto ao Iapar e ao Emater na abertura da Feira de Agronegócios de Produtores da Amenorte (FEAPAM), que ocorreu no dia 17 de maio. A iniciativa contou com a presença dos diretores-presidentes das três empresas, do diretor-presidente do Iapar, Florindo Dalberto, do diretor-presidente do Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, e do Secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.
De acordo com o engenheiro agrônomo do Emater, Joaquim Rocha Martins, o convênio apresenta os mesmos moldes daquele formalizado em Umuarama, no ano de 2011, junto aos produtores ligados à Cooperativa dos Produtores de Leite do Território Entre Rios (Coopeler), uma vez que ambos adotaram a metodologia das Redes de Referências. Para Martins, o principal objetivo da iniciativa é aumentar a quantidade e a qualidade do leite fornecido às três empresas envolvidas no convênio, por meio de uma assistência técnica particular, custeada em 50% pelos laticínios e em 50% pelos próprios produtores e composta por dois médicos veterinários, um engenheiro agrônomo e um técnico agrícola. Os profissionais já foram capacitados e já atendem as propriedades ligadas às três empresas.
Tal assistência consiste em auxiliar os produtores a aumentar a produção de forragem de qualidade, a balancear, individualmente, a alimentação das vacas em lactação, a proporcionar mais conforto aos animais e a gerir, técnica e economicamente, a propriedade. Segundo Martins, os produtores produzem, em média, 30 litros de leite/dia/hectare de superfície forrageira. Com o convênio, dentro de cinco anos, poderão atingir a meta de 100 litros de leite/dia/hectare de superfície forrageira. Além disso, a iniciativa visa aumentar o número de propriedades assistidas. Cada laticínio vai trabalhar, inicialmente, nesta metodologia com 40 agricultores, pretendendo, a partir do segundo semestre, a adesão de outros produtores fornecedores.


Crédito de imagem: Site da Prefeitura Municipal de Cianorte
Crédito de texto: Cinthia Milanez
Bolsista de Comunicação Social – Jornalismo
Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
Telefone: (43) 3376 – 2274
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Gerente regional do Emater em União da Vitória elogia a metodologia de trabalho das Redes de Referências para a Agricultura Familiar

O gerente regional do Emater em União da Vitória, Cleacir Dall Agnol

Cleacir Junior Dall Agnol nasceu no município de Renascença (PR), é técnico em agropecuária pelo Colégio Estadual Arlindo Ribeiro, de Guarapuava (PR), tem formação em administração de empresas pelas Faculdades Reunidas de Administração, Ciências Contábeis e Econômicas de Palmas (FACEPAL-PR) e em ciências contábeis pelo Centro Universitário Diocesano do Sudoeste do Paraná (UNICS-PR). Fez pós-graduação em administração pública pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG-PR) e é funcionário do Emater desde julho de 1988. Em agosto de 2011, assumiu o cargo de gerente regional de União da Vitória, onde atua até o momento. Na entrevista abaixo, Dall Agnol elogia a metodologia de trabalho das Redes, que foi apresentada aos técnicos do Emater da região de União da Vitória no início deste mês.

Qual a opinião do senhor sobre a metodologia das Redes de Referências?
É um sistema de trabalho que exige maior dedicação de tempo, no entanto, permite aos profissionais de ATER junto com a família do agricultor, melhor planejar e apoiar as ações de desenvolvimento de uma UPF (Unidade Produtiva Familiar). Após o bom diagnóstico, é no planejamento sistêmico da propriedade que a metodologia se destaca, pois, na definição dos planos: ESTRATÉGICO (longo prazo); TÁTICO (médio prazo) e OPERACIONAL (curto prazo), facilita a nossa visão no entendimento e no escalonamento das ações, inclusive nos 3 pilares da diversificação (ambiental, social e econômico). Desta forma, os resultados passam a ser inquestionáveis e aparentemente transmitem maior segurança para todos os envolvidos. Inclusive, permite de fato utilizar a propriedade como referência para outras, com sistemas semelhantes na região.

A metodologia do Projeto foi bem recebida pelos técnicos do Emater da região de União da Vitória?
Foi muito bem recebida, pois os técnicos participantes relataram do que se esperava e o que se obteve com o curso e a avaliação foi ótima, porque de fato abordou-se outra forma de trabalhar a UPF de referência.

O que vai ser feito na sua região de atuação após o fim do curso de capacitação metodológica?
Com certeza vai melhorar a abordagem, os resultados e o planejamento das URs, é lógico, cada uma com seu tamanho, mas provavelmente deverá homogeneizar mais o trabalho, nos garantindo mais consistência e credibilidade técnica nos diversos sistemas de produção aqui encontrados.

De que forma esse curso beneficia os extensionistas que participaram dele?
Sem dúvida alguma, o curso ampliou e homogeneizou o conhecimento e a visão sistêmica da propriedade e, desta forma, temos certeza de que todos os participantes colocarão automaticamente o conteúdo em prática no seu dia a dia e o resultado será melhorar as ações e a metodologia dos técnicos do Emater na região, junto a seus assistidos, além de aproximar ainda mais a parceria com o Iapar.


Crédito de imagem: Arquivo/Projeto Redes
Crédito de texto: Cinthia Milanez, com informações de Cleacir Dall Agnol
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Projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar / CNPq/ IAPAR / EMATER
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