sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dirigentes da FETAEP conhecem trabalho das Redes de Referências no Território Cantuquiriguaçu


No último dia 08, dirigentes sindicais ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) conheceram o trabalho das Redes de Referências para a Agricultura Familiar em Espigão Alto do Iguaçú, no Território Cantuquiriguaçu. O município pertence à Microrregião I da Delegacia Regional II da FETAEP.
O evento contou com a participação de aproximadamente 120 pessoas, entre lideranças sindicais, agricultores e técnicos. O Projeto Redes esteve representado por seus Coordenadores no Território Cantuquiriguaçu, Dimas Soares Júnior (Iapar) e Valério Moro (Emater), além do pesquisador Nilceu Lemos da Silva da Área de Sanidade Animal do Iapar.
A apresentação do trabalho das Redes foi dividida em dois momentos. Primeiro, o trabalho foi apresentado por Dimas Soares Júnior, que detalhou as características, objetivos e estrutura das Redes de Referências com destaque à instalação das Redes no Território. Na sequência, a apresentação foi dividida com a família Kwiatkoski que explanou sobre a experiência vivenciada na construção de um sistema melhorado de produção de leite.
O casal Silvestre e Josefa Kwiatkoski integra as Redes desde 2006, a propriedade da família tem 38,62 ha de área. Nos dois primeiros anos de implantação da proposta, a receita bruta da propriedade saltou de 5,5 para 16,3 salários mínimos mensais. A produção de leite, que girava em torno de 4,5 mil litros/mês, atualmente alcança 13 mil com o mesmo número de vacas em lactação.
Complementando a apresentação, no período da tarde os participantes foram a campo para conhecer a propriedade e ver de perto as mudanças adotadas nas áreas de pastagens, no manejo alimentar e sanitário, além de observar os mecanismos de gestão adotados e a nova sala de ordenha que recentemente os Kwiatkoski conseguiram construir.
A intervenção das Redes no território de Cantuquiriguaçu prioriza os sistemas leiteiros. De acordo com dados da Área de Socioeconomia do Instituto Agronômico do Paraná, a taxa de crescimento anual da produção no Território entre 1997 e 2006 chegou a 11%, colocando-o em destaque no cenário estadual e potencializando a adoção das inovações testadas e validadas junto aos agricultores colaboradores.
As Redes de Referências para a Agricultura Familiar têm o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Renata Santos (com informações do Coordenador Mesorregional da Região Norte, Dimas Soares Júnior)
Bolsista na Área de Comunicação Social (Jornalismo)
Programa Universidade Sem Fronteiras / Seti / EMATER/IAPAR
Telefone: 43 3376 2249
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Com um olho na tecnologia

E foi-se o tempo em que os produtores olhavam para o céu na tentativa de adivinhar se choveria ou não. Agora, ficam de olho na internet. ''Se tiver previsão de chuva, a gente começa a plantar uns três dias antes. Claro, tudo depende de Deus. Pode acontecer de não chover mas é muito difícil a previsão errar'', revela José Duarte, o Zuza.
Com mais essa ferramenta disponível, o agricultor conta que o trabalho no campo ganhou agilidade. ''Não dá mais para ficar sem internet'', confessa. O cunhado de Zuza, Carlos Barbosa, admite que agora eles estão bem instalados com a internet e incluídos no mundo dos negócios. ''Além do tempo, ficamos de olho na movimentação do mercado agrícola'', diz Carlinhos. Agora, novidades e informações da Emater, por exemplo, também chegam por e-mail.
Na opinião de Paulo Mrtvi, responsável pelo escritório local da Emater em Londrina, não dá para evoluir sem tecnologia e Zuza e Carlinhos estão no caminho certo. ''Com a internet, mas não só isso, conseguem ter acesso a mais informações. Isso é importante porque conseguem suprir algumas deficiências'', pontua.

Erika Zanon
Reportagem Local
Folha de Londrina

Pedacinho de terra que é referência

É pelo empenho e trabalho duro que as famílias Barbosa e Duarte têm se destacado e tornado referência. ''Vem gente de fora e da própria comunidade conhecer nosso trabalho'', enfatiza José de Souza Duarte, o Zuza. Ele revela que tanta curiosidade está ligada diretamente ao ''jeitinho'' deles de trabalhar. Além de adotar boas práticas, como o uso racional de agrotóxicos, também correm atrás de bons negócios fora da porteira para a produção ser cada vez mais eficiente. ''Eles aceitam a tecnologia, as novidades e correm atrás de informação'', ressalta Paulo Mrtvi, responsável pelo escritório local da Emater em Londrina. Segundo o técnico, eles buscam e aplicam bem os recursos disponíveis, principalmente o crédito liberado por meio dos programas de governo, e estão sempre com as contas em dia e com a lavoura bonita. ''Trabalham unidos, em equipe, são sócios, fazem planejamento e isso faz toda a diferença'', reforça Mrtvi. Zuza ainda acrescenta que ao visitar a propriedade e conhecer melhor a vida deles, as pessoas se surpreendem com a organização dentro e fora do campo. ''Nossas contas estão sempre em dia'', confirma o produtor.
O trabalho em conjunto da família, por sua vez, é a mola propulsora de um negócio que só vai para frente. Segundo o agricultor Carlos Barbosa, a união dentro da propriedade e o planejamento do negócio têm oferecido novas oportunidades à família. Com tratores e caminhões na ''garagem'', eles também trabalham para outros produtores, plantando, adubando, colhendo e transportando a safra. ''É uma forma de agregar valor ao nosso trabalho'', acredita Carlinhos.

Destaque em grãos

Mrtvi pontua que as propriedades de Zuza, Carlinhos e Zevindo se destacam na produção de grãos. Por isso, agora fazem parte do programa Rede de Referência, promovido pela Emater em parceria com diversos órgãos e institutos, entre eles o Iapar e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Entre os objetivos do projeto estão levantar as demandas da propriedade, ofertar tecnologias ou atividades que ampliem a eficiência do sistema e orientar os agricultores na gestão da propriedade.
''Pretendemos montar no local uma unidade de demonstração de variedade de feijão'', exemplifica Mrtvi. Segundo ele, a escolha desses lotes para fazer parte do progama se deu exatamente pela organização e pelo sistema de produção adotado pelos produtores. ''Eles são referência na produção de grãos para o assentamento e outras comunidades'', frisa o responsável da Emater, lembrando que outros dois lotes do Pariparo também fazem parte do programa Rede de Referência mas em outras culturas.
Entre as ações que serão realizadas ainda este ano dentro das propriedades de Zuza, Carlinhos e Zevindo estão a formatação de uma ficha de amostragem, para acompanhar a infestação de pragas, e a coleta de água nas propriedades, para avaliar a qualidade do produto e torná-lo mais adequado ao consumo.
Mrtvi observa que as propriedades desses agricultores se destacam porque eles são bastante esforçados. O técnico afirma que atualmente a busca por informação e tecnologia, assim como mostram esses produtores, são fundamentais para o negócio no campo evoluir. E avisa que em Londrina e região há muitos órgãos e institutos de pesquisas que podem servir de referência aos agricultores interessados.

Erika Zanon
Reportagem Local
Folha de Londrina

Folha Rural traz entrevista com agricultores atendidos pelas Redes no assentamento de Pariparó

A terra em boas mãos
As boas práticas de produção aplicadas no assentamento Pariparó, em Londrina, pelas famílias Barbosa e Duarte melhoram a produtividade e fazem bem para a natureza

Na comunidade Pariparó, um dos primeiros assentamentos instalados na região norte do Paraná ainda na década de 1980, onde o olhar alcança percebe-se que a terra é tratada com respeito. Os campos verdes do trigo já entrando na fase de maturação são o sinal de que a agricultura responde conforme o cuidado que recebe. E no caso desse pedacinho de terra, pouco maior que 130 alqueires divididos em 23 lotes, as boas práticas adotadas na lavoura resultam em bons índices de produtividade, ao mesmo tempo em que agridem menos o solo e colaboram para a preservação do meio ambiente.
Um bom exemplo vem da família Barbosa, uma das primeiras a se instalar em Pariparó. Na área de 13 alqueires, formada pelos sítios Santa Luzia, Mambru e Duarte, Levindo José Barbosa, 68 anos, junto com seu filho Carlos Alberto, 46, e o genro José de Souza Duarte, 46, dão mostra de que para produzir e se manter na atividade é preciso amar a terra mas também se profissionalizar. Há 14 anos adotam o plantio direto, praticam a rotação de cultura, fazem constantemente análises de solo, minimizam o uso de defensivos agrícolas e quando podem ainda aplicam os produtos orgânicos.
Trabalhar diretamente com agrotóxicos, afirmam, é complicado pois encarece a produção e pode prejudicar a saúde. Mas na hora de aplicar mudanças na lavoura, a preocupação deles vai além. ''A gente fica pensando que tipo de alimento estamos produzindo, como estamos cuidando do solo e, principalmente, que tipo de terra, de meio ambiente estamos deixando para nossos filhos'', justifica Carlinhos.
''A nossa preocupação é geral, com as pessoas, com o meio ambiente'', confirma Duarte, mais conhecido como Zuza. Ele enumera as ações e lembra que a terra é tão bem cuidada e ''vigiada'' que já ficaram 4 anos sem usar veneno contra percevejo, praga que ataca as lavouras do feijão e do milho. Além disso, usaram durante muitos anos - e só pararam porque o produto faltou no mercado - o Baculovírus, produto biológico que oferece bom controle da lagarta da soja, mas não afeta quem aplica nem animais e plantas, além de reduzir os custos de produção. Tudo isso, claro, com ajuda de técnicos e agrônomos que acompanham de perto a atividade agrícola no Pariparó.
Hoje em dia, observa Carlinhos, a orientação de um profissional é fundamental para o negócio dar certo. ''Queremos melhorar cada vez mais, e para isso contamos com a ajuda de muitos profissionais'', reforça. Técnicos de cooperativas, da Emater, do Iapar estão sempre por perto orientando os produtores.
Antigamente, lembra seu Levindo, não era necessário tantos cuidados porque a incidência de pragas e doenças era menor e não havia tantas possibilidades de produção. ''Mas agora precisamos acompanhar as mudanças, a tecnologia, não dá mais para trabalhar sem orientação'', afirma. E a terceira geração da família já participa das atividades na lavoura e entende bem que a busca por informação e tecnologia é fundamental. Eduardo Barbosa Duarte, 17, filho de Zuza, e Carlos Júnior, 13, filho de Carlinhos, acompanham todas as etapas de produção. E, segundo os pais, têm tudo para serem bons produtores no futuro.

Erika Zanon
Reportagem Local
Folha de Londrina

terça-feira, 20 de julho de 2010

Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento de Café

Potencial inovador de tecnologias é discutido em Campinas

Pesquisadores e analistas da Embrapa Café (Brasília-DF), instituições do Consórcio Pesquisa Café, Embrapa Informática Agropecuária e da Embrapa transferência de Tecnologia (Campinas-SP) participam em Campinas, SP, do curso "Diligência da Inovação: Metodologia para Análise e Avaliação de Tecnologias". O evento tem como facilitador o consultor Bruno Moreira, do Instituto Inovação, e contou, na abertura, com a presença da gerente-geral da Embrapa Café, Mirian Eira, e da chefe de P&D da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massrhuá.

Inicialmente, foi discutido o conceito de inovação - a exploração com sucesso de ideias, novas ou aprimoradas, que vai além de novos produtos e processos - e apresentado o contexto da inovação no Brasil. "Essa visão é importante para identificar o potencial inovador, de negócio e de transferência das pesquisas", garante o facilitador. Outra questão destacada como importante para que a cultura inovadora prevaleça é o incentivo ao comportamento empreendedor de pesquisadores e gestores das instituições de pesquisa. "Mas antes é preciso uma mudança de modelo mental, na maioria das vezes burocrático e acadêmico. Nos dias de hoje, perseguir o processo inovador é imprescindível para a competitividade institucional e mercadológica das instituições de pesquisa", explicou Moreira.
Outro aspecto bastante destacado pelo consultor foi a importância da parceria entre a pesquisa e empresas, uma abertura, segundo ele, de "dentro pra fora e de fora pra dentro". Essa é a chamada Inovação Aberta, que preconiza a relação com parceiros externos como vantajosa para se acelerar o processo de inovação. "Nesse modelo, a utilização do conhecimento não se atém aos limites das instituições de pesquisa e o conhecimento que não serve para um pode servir para outro(s) e vice-versa, criando uma situação em que todos saem ganhando".
As expectativas são positivas. "Na prática o cenário está em processo de mudança, e para melhor. Já há uma cultura de propriedade intelectual. Além disso, o Brasil tem vocação científica, criatividade de seus pesquisadores, disponibilidade de recursos financeiros e a disseminação da cultura de inovação. Na maioria das instituições, observa-se uma consciência da importância da inovação e uma busca massiva por recursos, processos estão em andamento, como formação de comitês de inovação, critérios de balanceamento de portfólio, busca por novas metodologias e ferramentas etc. Por outro lado, ainda prevalece inexperiência na interação com empresas, dificuldade de sair do discurso e as pessoas têm pouca preocupação com a promoção de inovação. Mas isso não é fator desanimador, só um indicativo da urgência de se reforçar a ponte entre pesquisa, inovação e mercado", complementa.
Identificação de tecnologias com potencial de negócio e transferência - Moreira destacou a importância de se fazer uma análise técnica e comercial e apresentou a metodologia eficaz nessa análise, a "Diligência da Informação". "Ela faz a caracterização da tecnologia, a análise de mercado, a análise de viabilidade econômica e a prova de conceito. "Esta, a prova de conceito, é o que falta para a tecnologia ter requisito de mercado. Quem identifica esse requisito e os demais itens da diligência são o pesquisador em conjunto com o profissional com mais visão de mercado. Basta desenvolver a capacidade de perceber o potencial inovador da tecnologia ou produto".
Para o pesquisador do Incaper, Antonio Elias Sousa, o treinamento está sendo intrigante, interessante e muito importante por proporcionar conhecimentos para a área de transferência de tecnologia e valorizar o papel social da tecnologia e do pesquisador que a gerou, ao relacionar o produto da ciência com o mercado. O analista do escritório da Embrapa Transferência de Tecnologia em Campinas, Marcelo Mikio, tem também uma avaliação bastante positiva do evento. "A capacitação está sendo muito proveitosa e um estímulo para se buscar mais conhecimentos na área, ajudando a semear a cultura de inovação nas unidades da Embrapa".
O evento foi co-organizado pela Embrapa Café e Embrapa Informática Agropecuária e segue até hoje, 14 de julho, quando estão sendo apresentados e discutidos casos de diferentes setores e realizada oficina prática de análise das tecnologias trazidas por cada um dos participantes.

Fonte: Embrapa Soja

Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento de Café


 Avaliações de impactos de inovações tecnológicas 
é tema de treinamento

Pesquisadores e analistas da Embrapa Café, Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Informática Agropecuária, Embrapa Monitoramento por Satélite, Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia de Campinas e de instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café estão reunidos nos dias 15 e 16 de julho, em Campinas, SP, para Avaliação de impactos sócio-econômico-ambientais de inovações tecnológicas.
No primeiro dia do evento, o pesquisador Geraldo Stachetti, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariuna-SP) falou sobre Avaliações de impactos e gestão ambiental - integração metodológica nas escalas de cadeias produtivas locais e estabelecimentos rurais. "O planejamento estratégico da Embrapa instituiu objetivos de desenvolvimento sustentável em todas as fases do processo de PD&I, sendo a avaliação sistemática desse processo um componente essencial da missão institucional da Embrapa".
Segundo o pesquisador, na esteira dessa realidade, as palavras de ordem para a agricultura atual são: as Boas Práticas de Manejo e Impactos de Inovações tecnológicas, Ambitec-Agro e seus módulos, Inclusão social - Ambitec-social, Gestão ambiental - APOIA-Novo Rural e Desempenho socioambiental e inserção direcionada ao mercado - Eco.cert-Rural. "Isso significa que está havendo uma convergência entre diversas práticas de manejo tecnológico e de desenvolvimento sustentável. Os indicadores ambientais oferecem a base de estudo para compreensão dos processos naturais e dos efeitos positivos e negativos de alterações impostas pelos processos produtivos no bem estar social", completa.
Quando indicadores empregados em Avaliações de Impactos Ambientais - AIAs são integrados com um fim definido, compõem-se os Sistemas de Avaliação de Impactos Ambientais (e de Sustentabilidade). Para Stachetti tais sistemas são ferramentas metodológicas para a gestão ambiental de atividades rurais. A plataforma de AIA da Embrapa tem sido baseada em sistemas integrados de indicadores de sustentabilidade que atendam aos fundamentos quantitativos da ciência de AIA e provejam produtores rurais com instrumentos de suporte à decisão para adoção e gestão ambiental agropecuária.
A Avaliação de impacto ambiental de inovações tecnológicas agropecuárias para o contexto institucional de P&D - Ambitec-Agro, por exemplo, tem o objetivo de promover uma plataforma prática, de aplicações simples e de baixo custo, ao variado espectro de tecnologias agropecuárias. "O sistema se constitui de um conjunto de indicadores objetivamente verificados via 'coeficientes de alteração padronizados', obtidos em vistorias levantamentos de campos junto ao usuário de tecnologia. Os indicadores são formulados em 'matrizes de ponderação' para os coeficientes de alteração com fatores relativos à escala geográfica de ocorrência e normalização para importância, segundo uma construção do tipo multi-critério. É aplicável em tecnologias agropecuárias, agroindustriais, de produção animal e de avaliação de impacto social".
Entre as contribuições do Ambitec-Agro estão a melhoria da compreensão de pesquisadores e produtores sobre as implicações ambientais do desenvolvimento e adoção de inovações tecnológicas agropecuárias; introdução das AIAs em nível operacional no agronegócio, facilitando o entendimento das interações entre tecnologias agropécuárias e o ambiente; melhor aceitação de métodos de AIA de forma que sistema teórica e metodologicamente mais robustos possam ser propostos e introduzidos.
Finalizando os trabalhos do primeiro dia, foi realizada, em conjunto, o detalhamento do conjunto de indicadores do sistema e seus módulos, por meio de exercício de avaliação de uma das tecnologias trazidas pelos participantes e análise crítica sobre a abordagem metodológica.


Segundo dia - Nesta sexta-feira (16), o tema em debate é a avaliação de impactos econômicos e outros impactos, tendo como facilitador o pesquisador da Secretaria de Gestão e Estratégia Flávio Ávila. Para ele, essa avaliação de impacto ao quantificar os resultados gerados, permite medir se a Embrapa está cumprindo os objetivos estratégicos delimitados em seu V Plano Diretor da Embrapa - PDE. O objetivo é demonstrar à sociedade a natureza e a dimensão dos impactos derivados da adoção dos resultados da pesquisa da Embrapa.
"Nessa metodologia, o enfoque é multidimensional: econômico, social e ambiental, e ainda abarca conhecimento, capacitação e aprendizagem e político-institucional. Essa multidimensionalidade é um esforço para medir todos os impactos de forma mais próxima à realidade. Entre os impactos considerados estão incremento de produtividade, redução de custos, expansão da produção em novas áreas, agregação de valor, para medir o excedente econômico", detalha Ávila.
No caso do Consórcio Pesquisa Café, o pesquisador chama a atenção para a importância de quantificar os impactos que realmente são devido a esse arranjo institucional. "No cálculo dos benefícios, deve-se levar em conta o pedigree da tecnologia, o envolvimento de eventuais parceiros na geração da tecnologia e o trabalho desenvolvido fora dos centros de pesquisa pelos responsáveis pela transferência da tecnologia. Além disso, a parceria é fundamental para inserir o olhar externo e diminuir a parcialidade, permitindo uma análise mais próxima possível da realidade", destaca.
O Balanço Social da Embrapa é um dos resultados dos usos institucionais da avaliação de impacto. "A publicação forçou o incremento da qualidade da avaliação. Pode-se dizer que a sustentabilidade institucional da Embrapa é devido ao fato de mostrar o resultado da pesquisa realizada. Nos últimos anos, a Empresa teve seu orçamento e financiamentos incrementados graças ao desenvolvimento da capacidade de mostrar o retorno do dinheiro investido e ainda o lucro social, ambiental etc".
No período da tarde, os participantes estão dedicados ao exercício de avaliação de tecnologias agropecuárias e análise crítica sobre a abordagem metodológica apresentada. Os facilitadores são as pesquisadoras Daniela Marques, da SGE, e Junia Alencar, do Escritório de Transferência de Tecnologia de Campinas.


Legenda: Entre os participantes do evento, estava o Coordenador Mesorregional da Região Norte, Dimas Soares Júnior. 


Fonte: Embrapa Café

Equipe das Redes participa de capacitação em Paranavaí


A equipe das Redes de Referências para a Agricultura Familiar realizou em Paranavaí, na última sexta-feira, dia 9, uma capacitação em melhoria de sistemas de produção de leite em pasto, para 21 extensionistas da região. Segundo o Coordenador Estadual das Redes no IAPAR, Rafael Fuentes, o treinamento visou preparar os técnicos para a elaboração do planejamento operacional de sistemas leiteiros, com ênfase no plano forrageiro, e teve como instrutor principal o extensionista da Emater de Maringá, Edson Luis Diogo de Almeida.
Além de Fuentes, também participaram o Coordenador Estadual das Redes na Emater, Sérgio Carneiro, o extensionista da Emater, Belmiro Ruiz Marques, e a bolsista do programa Universidade Sem Fronteiras, Mariana Filippsen. Para Fuentes, a presença da equipe foi importante para dar apoio ao debate e realizar inserções pertinentes ao trabalho, além de acompanhar o exercício prático feito durante a segunda etapa da capacitação.
“No período da manhã, estivemos mais vinculados a uma explanação teórica do que seria o trabalho e, na parte da tarde, foi feito um exercício prático de planejamento de uma propriedade, para instrumentar os extensionistas a fazerem o plano forrageiro das propriedades acompanhadas por eles. Num primeiro momento, esse plano forrageiro consiste em definir qual é área necessária de pastagem perene e qual é a área necessária de cana ou de outra capineira para atender as necessidades de cada rebanho para o inverno”, detalha Fuentes.
De acordo com o coordenador da Emater, Sérgio Carneiro, a ação das Redes foi retomada na região de Paranavaí a partir de 2009, com especial apoio do gerente regional da Emater, Edson Siquerolo, e do extensionista de Redes, Carlos Del Ducca, quando 18 municípios aderiram ao projeto. Ao todo, são 23 unidades produtivas selecionadas, sendo 21 vinculadas ao sistema leiteiro. “Foi feito o trabalho de tipologia, de diagnóstico e, agora, estamos entrando, como em outras regiões, casos de Tamarana, Ortigueira, Norte Pioneiro e Vale do Ivaí, na época de planejamento de propriedades”, salienta.
Novidade – Enquanto 21 das 23 unidades das Redes em Paranavaí trabalham a pecuária de leite, as outras duas representam um caminho distinto: o cultivo de urucum. O urucum é uma planta que dá sementes de cor vermelha intensa e que, depois de moídas, tornam-se um poderoso corante natural. Utilizada na indústria alimentícia e na fabricação de cosméticos, a planta possui um valor de mercado relativamente estável.
“O urucum é uma cultura perene parecida com o café, tanto no campo, como na secagem dos frutos em terreiros. É uma tecnologia similar à do café, mas que, na verdade, é um produto novo para nós e precisa ser estudado com carinho. Nós temos que resgatar e verificar o conhecimento existente sobre a cultura do urucum no IAPAR, na Emater, nas Universidades, aonde ele estiver. Não existe um modelo tecnológico consagrado como nos sistemas leiteiros", explica Rafael Fuentes. Mas ele ressalta que, até o próximo mês, deve ser feita - junto aos agricultores - a discussão acerca do diagnóstico das propriedades, no sentido de verificar a dimensão das questões técnicas que precisam ser resolvidas no sistema.
As Redes de Referência para a Agricultura Familiar têm o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).


Jornalista Flávio Augusto (com informações do Coordenador Estadual das Redes no IAPAR, Rafael Fuentes)
Bolsista na Área de Comunicação Social (Jornalismo)
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Pelo terceiro ano consecutivo pesquisadores das Redes de Referência participam de Dia de Campo no município de Corumbataí do Sul

No último dia 26 dois pesquisadores das Redes de Referências para a Agricultura Familiar participaram em Dia de Campo promovido pela EMATER em Corumbataí do Sul.
Segundo o extensionista da Emater, Ricardo Augusto da Silva, a participação dos agricultores é crescente e neste ano cerca de 120 estiveram no Dia de Campo. O treinamento foi divido em três estações: utilização da cultura da aveia para alimentação de vacas leiteiras no inverno, sistema silvipastoril e máquinas picadoras de forragem.
Este é o terceiro ano consecutivo em que a equipe do IAPAR constituída pelo pesquisador, Ademir Calegari e pelo coordenador das Redes, Rafael Fuentes Llanillo, fica responsável pela estação de aveia onde abordou-se a melhoria dos sistemas leiteiros, rotação de culturas, aspectos econômicos e a importância da aveia como cobertura permanente no plantio direto.
Os princípios fundamentais do plantio direto são não revolver o solo, mantê-lo sob cobertura permanente e fazer rotação de culturas. Na região de Corumbataí do Sul, o trabalho de integração lavoura-pecuária-floresta segue esses princípios e é muito compatível com a busca da sustentabilidade. O objetivo para os próximos anos é aumentar o número de áreas atendidas e disseminar esse sistema.
As Redes de Referência para a Agricultura Familiar tem o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras e da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Renata Santos (com informações do extensionista da Emater, Ricardo Augusto da Silva, e do Coordenador Estadual das Redes pelo Iapar, Rafael Fuentes Llanillo)
Bolsista na Área de Comunicação Social (Jornalismo)
Programa Universidade Sem Fronteiras / Seti / IAPAR
Telefone: 43 3376 2249
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br

Redes de Referências planejam em junho sistemas melhorados no cultivo de grãos em pequenas propriedades de Tamarana

No primeiro momento, ainda no começo de junho, a equipe das Redes de Referências para a Agricultura Familiar esteve reunida para debater propostas de desenvolvimento a pequenas propriedades em assentamentos de Tamarana, região norte do Paraná. O objetivo era reunir informações - coletadas a partir da análise de dados e diagnósticos das unidades produtivas que fazem parte das Redes - e, com base nelas, elaborar projetos de melhorias à atividade de produtores de grãos do município.
Participaram da reunião os Coordenadores Estaduais das Redes de Referências, Rafael Fuentes, no Iapar, e Sérgio Carneiro, na Emater; o pesquisador Antonio Costa, especialista do Iapar em solos; os bolsistas do programa Universidade Sem Fronteiras, Mariana Filippsen e Jorge Falkoski Filho, além de dois extensionistas da Emater em Tamarana: Marcelo Campos e Edson Pellegrini.
“Foi muito interessante, a discussão foi muito ativa. Houve uma proposta de planejamento estratégico para cada um dos quatro produtores de grãos”, conta Rafael Fuentes. “Aproveitando a presença do Antonio Costa, definimos as recomendações de adubação e correção dos solos mais apropriadas às condições locais, como um dos principais parâmetros de intervenção no sistema produtivo”, acrescenta o coordenador.
“E agora chega o momento de discutir esses planos com eles, os produtores e suas famílias”, continua Fuentes. Ainda de acordo com ele, a discussão junto aos agricultores ocorreu em Tamarana, no último dia 16, para uma primeira apresentação dos planos de propriedade. “Nesses planos estamos tentando traduzir os objetivos que eles nos revelaram, pensando num sistema melhorado segundo esses objetivos. Mas agora quem vai avaliar são eles mesmos”, destaca. “E, até o fim do mês, serão feitas as conversas individuais com as famílias”, completa o coordenador.
As Redes de Referência para a Agricultura Familiar têm o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Jornalista Flávio Augusto (com informações do Coordenador Estadual das Redes no Iapar, Rafael Fuentes).
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Capacitação em Planejamento de Unidades de Referências em Sistemas Agroecológicos foi realizado em Londrina

Entre os dias 08 e 10 de junho, a equipe das Redes esteve reunida na sede do Iapar para curso de Planejamento em Unidades de Referências em Sistemas Agroecológicos. Ministradas por técnicos do Iapar, da Emater, da Embrapa, da Universidade Estadual de Londrina e do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), as palestras tiveram foco em práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis. O evento contou com a participação de aproximadamente 40 pessoas e foi coordenado por Sérgio Luiz Carneiro, Paulo Henrique Lizarelli e Dirk Cláudio Ahrens.
A capacitação contou, também, com exercícios práticos de plano tático e operacional, além de avaliação e análise dos diagnósticos desenvolvidos no curso. De acordo com o Coordenador Estadual de Agroecologia do Instituto Emater, Paulo Lizarelli, encontros de capacitação são importantes para a difusão das técnicas agroecológicas de produção, pois o processo é mais específico do que o empregado na agricultura convencional.

A agroecologia pode ser definida como a ciência que pretende ajudar na transição da agricultura convencional, mais industrializada, à agricultura com base sustentável e social. Esse processo deve levar em conta o diagnóstico da propriedade, a partir da troca de experiências entre técnico e produtor agrícola; definição dos pontos de modificação, com o estabelecimento de metas e diálogo entre agricultor e técnico extensionista; elaboração do calendário de trabalho; estabelecimento da comercialização e certificação dos produtos.

Ainda de acordo com Lizarelli, é necessária a mudança nos aspectos educacionais, já que o produtor está acostumado a resolver os problemas da lavoura com aditivos químicos. “Na transição agroecológica, a cada problema o produtor deve compreender que a solução está em um processo, não em um produto, mas no todo”. Para o coordenador das Redes Agroecológicas do Centro-Sul e Líder do Programa de Agroecologia do Iapar, Dirk Cláudio Ahrens, a transição de técnicas é motivada pelo custo elevado dos insumos, o risco de intoxicação que o produtor está exposto e o interesse em fornecer alimentos mais saudáveis à população.

Os aspectos econômicos também são limitantes nesta mudança, devido à necessidade de ferramentas e às modificações estruturais e produtivas. De acordo com Ahrens, “as restrições estão no campo técnico e na comercialização, que ainda apresenta alguns gargalos, o produto convencional já tem o seu mercado estabelecido”. A transição deve ser realizada conforme a capacidade gerencial, econômica e física do produtor, e as alterações devem ser gradativas.

Segundo o engenheiro agrônomo e professor da UEL, Maurício Ursi Ventura, “no início, o produtor precisa se adaptar a uma nova tecnologia, às vezes, os custos são até maiores. Com o passar dos anos, quando ele começa a conhecer mais o processo, ocorre a inversão. Com a utilização de métodos naturais para o controle de pragas, ele consegue um equilíbrio maior do solo; diminui a ocorrência de doenças; não utiliza insumos químicos, então ele consegue uma redução significativa nos custos do seu sistema de produção”. Na região de Londrina, a produção agroecológica ainda está no início. No Paraná, cerca de 50 propriedades desenvolvem trabalhos em linhas sustentáveis no projeto Redes de Referências para a Agricultura Familiar.

Reuniões de Planejamento – Complementarmente as atividades de capacitação, a equipe das Redes Orgânicas do Vale do Ivaí realizou reuniões de Planejamento e Diagnóstico das vinte e duas propriedades trabalhadas.

Para o coordenador do projeto, Paulo Lizarelli, “este é o momento em que a equipe está reunida com os gestores locais. São eles que estão no dia-a-dia do município e conhecem mais profundamente a vida e a rotina daqueles proprietários. É o momento de fazermos o consenso dos dados levantados, para verificarmos se eles estão dentro da realidade daquela família”.

No último dia 27, a equipe se reuniu com o Coordenador Mesorregional das Redes da Região Norte, Dimas Soares Júnior. Durante o encontro, foram levantadas diretrizes às propriedades pertencentes ao projeto das Redes de Referência no Vale do Ivaí.

O grupo que atua na região é composto por 25 pessoas, entre bolsistas, extensionistas e o corpo de apoio do Iapar e da Emater. As Redes de Referência para a Agricultura Familiar tem o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras e da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Renata Santos com a colaboração de Flávio Augusto (e informações do bolsista, Amilton Aparecido Alves, do Coordenador Estadual de Agroecologia do Instituto, Emater Paulo Henrique Lizarelli; do engenheiro agrônomo e professor da UEL, Maurício Ursi Ventura; do coordenador de Agroecologia das Redes no Centro-Sul do Paraná, Dirk Cláudio Ahrens e do Coordenador Mesorregional das Redes da Região Norte, Dimas Soares Júnior)
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Equipe das Redes visita propriedade referência no sistema agroecológico

Visando a difusão da prática agrícola em sistemas agroecológicos, extensionistas do Instituto Emater da equipe da Redes de Referências realizaram duas excursões com agricultores e técnicos de Ivaiporã e Marilândia do Sul à propriedade de Lauro Wittmann, no município de Jandaia do Sul. O encontro foi realizado no dia 23 e reuniu aproximadamente 15 pessoas.


A família Wittmann faz parte do projeto “Construção e transferência de referências tecnico-econômicos em sistemas de produção familiares orgânicos do Vale do Ivaí”, criado em abril de 2009. De acordo com o coordenador, Paulo Henrique Lizarelli, “essa é uma propriedade que, em relação aos princípios e às práticas agroecológicas, está bem avançada. Por esse motivo, fizemos lá um estudo de caso. Nesta excursão fixemos um intercâmbio entre os agricultores novos no projeto e àqueles que estão em um estágio mais avançado”, afirma.

A área total da propriedade é de 10,7 ha; destes, 2,70 destinados à reserva ciliar obrigatória. A família Wittmann se destaca na horticultura com a produção de morango, plantas medicinais, além de queijos e doces. Eles ainda são feirantes e trabalham com polpa de frutas congeladas.

O custo de produção de Lauro Wittmann é baixo, devido às boas condições do solo e pouco uso de insumos externos à propriedade. De acordo com Lizarelli, a incidência de doenças e pragas é pequena devido ao ambiente deste agrossistema estar mais equilibrado.

A venda dos produtos é realizada de forma direta, o que garante aos consumidores um preço menor e constante durante toda a safra. A maioria dos custos ambientais em sistemas agroecólogicos ocorrem no início da transição, mas, no caso da família Wittmann, eles já estão estabilizados.

Lauro Wittmann não gasta com insumos, adubos ou mudas. A produção é orgânica, os resíduos são usados como fertilizantes naturais e as mudas são produzidas pelo agricultor e sua família. De acordo com Paulo Henrique Lizarelli, “ele tem uma mesa farta e bem diversificada, a família se alimenta muito bem”, conclui.

Segundo o bolsista do programa Universidade Sem Fronteiras, Amilton Aparecido Alves, a propriedade da família Wittmann é bem organizada, o zelo e os hábitos de higiene são facilmente percebidos. Para ele, visitas como essa são oportunidades de aprender muito com os agricultores.

Devido ao avanço no sistema produtivo, existe a possibilidade de que a propriedade da Família Wittmann esteja se preparando para o turismo rural. O projeto “Orgânicos do Ivaí” atua em outras 18 unidades, na região de Ivaiporã e de Apucarana. A equipe é composta por 25 integrantes, entre extensionitas, especialistas e pesquisadores do IAPAR e da Emater.

As Redes de Referência para a Agricultura Familiar, neste projeto, tem o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras e da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Renata Santos - bolsistas na Área de Comunicação Social (Jornalismo) do Programa Universidade Sem Fronteiras da Seti. Colaborou Flávio Augusto (com informações do bolsista, Amilton Aparecido Alves, e do coordenador do projeto “Orgânicos do Ivaí”, Paulo Henrique Lizarelli).
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Equipe das Redes apresenta trabalhos em Congresso no Maranhão

A equipe das Redes de Referências para a Agricultura Familiar participou do “VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção”, realizado entre os dias 23 e 25 de junho, em São Luis-MA.

Buscando o intercâmbio entre técnicos, pesquisadores e produtores rurais no ambiente da agricultura familiar, o evento promoveu debates e apresentações de artigos científicos, pautados pela temática central “Agricultura Familiar: Crise Alimentar e Mudanças Climáticas Globais”.

Ao todo, a equipe das Redes apresentou oito artigos acerca das atividades desenvolvidas no projeto, com contribuições das mesorregiões centro-sul, sudoeste e norte. Os estudos destacaram os resultados obtidos em diferentes etapas do trabalho, o que, como afirmam os Coordenadores Estaduais das Redes - Rafael Fuentes, no IAPAR, e Sérgio Luiz Carneiro, na EMATER, presentes no evento-, atesta o andamento satisfatório das ações praticadas, seja em regiões já consolidadas ou naquelas que passaram por processos recentes de reestruturação.

Realizado em 2010 na capital do Maranhão, o congresso terá Brasília como sede de sua próxima edição. Já o X Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção, previsto para 2014, marcará o retorno do evento à cidade de Londrina, que o abrigou em suas duas primeiras edições. Como ressalta Dimas Soares Jr., coordenador mesorregional das Redes no norte do Paraná e eleito no congresso deste ano vice-presidente da Sociedade Brasileira de Sistema de Produção (SBSP), “o X Congresso será, naturalmente, um marco para a história da SBSP e, dessa forma, nossos associados, ao indicarem Londrina como sede do evento, oferecem-nos uma oportunidade de destacar a contribuição do Paraná nos avanços da pesquisa e desenvolvimento sob o enfoque sistêmico, contribuição essa oferecida desde a fundação da Sociedade, que se deu em 1993 aqui mesmo no IAPAR, em Londrina”.

O “VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção” recebeu 141 trabalhos e foi promovido pela SBSP, em parceria com a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA). O evento teve, ainda, a realização e a organização da Universidade Estadual do Maranhão e da Embrapa Meio-Norte, além do apoio do Governo do Estado do Maranhão e de entidades da sociedade civil.

As Redes de Referência para a Agricultura Familiar têm o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Serviço - No link abaixo, em “artigos científicos”, confira a lista completa de trabalhos apresentados pela equipe das Redes de Referências durante o “VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Sistema de Produção”.

www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=535

Jornalista Flávio Augusto (com informações do Coordenador Estadual das Redes no Iapar, Rafael Fuentes, e do Coordenador Mesorregional das Redes na Região Norte do Paraná, Dimas Soares Jr.)
Bolsista na Área de Comunicação Social (Jornalismo)
Programa Universidade Sem Fronteiras / Seti / IAPAR
Telefone: 43 3376 2249
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