quarta-feira, 28 de abril de 2010

Amarelão diagnosticado

Pesquisadores da Embrapa desenvolveram um equipamento que pode revolucionar o diagnóstico do amarelão, uma das piores pragas da citricultura. Já é possível identificar a doença antes mesmo que a planta dê sinais de contaminação.


Em três segundos já sai o resultado. Basta passar o laser em uma folha. Ele identifica alterações químicas que são comparadas em um banco de dados. “Esse programa aplica alguns critérios matemáticos sobre os espectros e determina a qual categoria pertencem”, explicou André Venâncio, físico da Embrapa.

No computador estão informações sobre quatro variedades de citros e o comportamento delas com ou sem a doença. “Similar aos seres humanos, as plantas, uma vez infectadas, passam por transformações químicas. O que fazemos é justamente com o laser medir essa transformação química pela qual a planta passa. Isso serve como ferramenta de diagnóstico”, falou Débora Milori, física da Embrapa.

A doença é silenciosa. As plantas contaminadas podem demorar até dois anos para apresentar os sintomas. Mesmo com o aspecto saudável, os pés já estão espalhando prejuízos. Por isso, ganhar tempo no diagnóstico diminui as perdas.

A rapidez é a vantagem do sistema. Do primeiro mês de contaminação a verificação pode ser feita com acerto de 90%. Hoje, o controle é visual. É feito por inspetores que vão aos pomares, identificam se os frutos estão deformados e as folhas amareladas. A erradicação do pé é a única forma de combate.

O Fundo de Defesa da Citricultura estima que metade das plantas doentes seja mantida no campo por falhas na inspeção. O amarelão é causado por uma bactéria transmitida pelo inseto psilídeo. A doença chegou ao país em 2004. O último balanço apresentado pela Defesa Agropecuária mostrou avanço de 50% do número de plantas erradicadas no segundo semestre do ano passado em relação ao primeiro. Por ano, o prejuízo para o setor é estimado em R$ 50 milhões.

O equipamento ainda será testado em campo. A experiência será em maio, numa fazenda da região central do Estado de São Paulo.

Globo Rural (versão online)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Peru consolida-se como o primeiro exportador de banana orgânica

Com uma produção durante todo o ano, a região de Piura (Peru) se consolida como grande fornecedor mundial de banana orgânica. Dante Moreno, presidente da Associação dos Produtores de Bananas em Pequena Escala (APPBOSA) destaca que a área de produção chega a 5.000 hectares e está crescendo ano a ano.


O interesse particular no setor da banana orgânica baseia-se no preço. As bananas convencionais chegam a US$ 2,00 a caixa e as orgânicas poderia buscar um preço de US$ 4,00 a caixa ou superior.A produção semanal no Valle del Chaira pode chegar a até 80 contêineres.

Concorrência

Talvez, o Equador poderia ser um grande concorrente, mas a concentração de bananas convencionais deixa o país para trás. A República Dominicana tem sido amplamente reconhecida sobre a produção orgânica, mas as condições climáticas têm afetado a sua produção. As condições na República Dominicana melhoraram os
benefícios
para as exportações do
Peru
desde o aumento de seus preços entre 10 e 15%.

Estatística

- 85% das exportações peruanas são de orgânicas.
- As receitas foram de 52,3 milhões de dólares em 2009 (um aumento de 14,8% relativamente a 2008)
- Volume total aumentou 6,7%, para os E.U.A, o aumento foi de cerca de 20%.

Site E-Campo

terça-feira, 20 de abril de 2010

Redes de Referência adota sistema de downloads

Visando a rapidez no compartilhamento de arquivos, as Redes de Referências adotaram um sistema de comunicação rápido e eficaz.

Documentos, áudios e fotos serão postados na conta das Redes, no site Four Shared (www.4shared.com). Os endereços eletrônicos serão disponibilizados no blog na tag "Links Interessantes". Estão disponíveis os questionários de Diagnósticos, Pecuária Leiteira, Sericicultura, Suinocultura, Piscicultura, Uva, Laranja, Banana, Abacaxi, Maracujá, Ameixa, Acerola, Figo e Goiaba.

Renata Santos
Bolsista na Área de Comunicação Social (Jornalismo)
Programa Universidade Sem Fronteiras / Seti / IAPAR
Telefone: 43 3376 2249
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br

Capacitação sobre metodologia das Redes de Referências é realizada em Londrina


O curso teve carga horária de 32 h e contou com 25 participantes

Terminou ao final da manhã dessa sexta-feira, o curso básico sobre a metodologia de implantação e operacionalização das Redes de Referências para a Agricultura Familiar , realizado pelo Iapar e Instituto Emater. O intuito da capacitação foi iniciar extensionistas das novas equipes, bolsistas do Programa Universidade Sem Fronteiras/SETI e pesquisadores recém ingressos na dinâmica do trabalho das Redes.


As atividades tiveram inicio na segunda – feira com 25 participantes. A programação abordou “conceitos e ferramentas do enfoque sistêmico”, “os aspectos práticos e operacionais de diagnóstico” e “os aspectos teóricos e operacionais de planejamento”.ministrados pelos pesquisadores do Programa Sistemas de Produção (PSP) do IAPAR, Dimas Soares Junior, Marcio Miranda e Rafael Fuentes Llanillo.
O curso tem como objetivo oferecer aos participantes o contato direto com a metodologia de trabalho, permitindo a compreensão dos conceitos e das técnicas apresentadas. Segundo o coordenador estadual das Redes no EMATER, Sergio Luiz Carneiro, a oferta da capacitação nesse momento se mostrou oportuna diante da reorganização do trabalho em algumas mesorregiões do estado, com a substutuição de técnicos em algumas situações e a entrada de novos profissionais em regiões nas quais o trabalho se amplia.
No último dia da capacitação foi realizada a avaliação e discussão dos exercícios de planejamento realizados pelos participantes em quatro unidades produtivas da Comunidas Akolá, município de Londrina, a avaliação, encaminhamento e aspectos gerais do trabalho desenvolvido durante a semana.
As Redes de Referência para a Agricultura Familiar foram implementadas no Paraná, em 1998 e contam com o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e do CNPQ.

Renata Santos
Bolsista na Área de Comunicação Social (Jornalismo)
Programa Universidade Sem Fronteiras / Seti / IAPAR
Telefone: 43 3376 2249
E-mail: comunicacaoredes@iapar.br


Foto: Participantes visitam agricultores para atividades práticas durante o curso de metodologia das Redes.
Crédito: Dimas Soares Júnior





segunda-feira, 12 de abril de 2010

Curso Básico de Metodologia das Redes começa hoje


As Redes de Referência em parceria com o Governo do Estado, o Seab, a Emater e o Iapar, oferecem curso básico da metodologia de pesquisa e desenvolvmento (P&D), no CDT (Sede do Iapar).
A capacitação começa hoje, vai até sexta-feira e prevê análise de informações, contato com as regiões de trabalho, apresentação dos métodos de tipificação rural, escolha de sistemas de produção, exercícios e trocas de experiências.
O curso básico de metodologia das Redes vai atender 30 profissionais, entre extensionistas das novas equipes da Emater (Paranavaí, Campo Mourão, Londrina, Norte-pioneiro e Centro-Sul e pesquisadores recém ingressados do Iapar, participantes ou com potencial para as Redes.


Renata Santos
Bolsista da Área de Comunicação Social
Programa Universidade Sem Fronteiras / Seti / Iapar
Telefone 43 3376 - 2249