segunda-feira, 11 de maio de 2009

PRODUTORES ORGÂNICOS PODERÃO EXPORTAR VIA CORREIO

Voltado para o micro e pequeno agricultor orgânico, o acordo que permite esse novo serviço envolve a Grife Orgânica, braço do Parque de Tecnologia Social (PTS), o Instituto de Comércio Exterior do Paraná (Cexpar), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e os Correios.

Segundo o coordenador da Grife Orgânica, Fábio Carneiro Cunha, o objetivo desse acordo, firmado no dia 20 de abril, é permitir que esses produtores possam levar seus produtos para mercados fora do País.
“Há um projeto piloto para exportar frutas secas, mais especificamente o caqui e o mel. Além desses produtos, atualmente exportamos chá verde orgânico e chá verde com canela orgânico para o Canadá, Estados Unidos, França e Alemanha. Fizemos tudo isso utilizando o serviço Exporta Fácil, dos Correios, que vai viabilizar esse trabalho”, informa Carneiro ao site Paraná Online.
A ideia para esse projeto surgiu após reuniões com cooperativas de produtores orgânicos. Como havia dificuldade em exportar, surgiu essa possibilidade. “O interessante do Exporta Fácil é a ausência de burocracia. Assim, o produtor vai ter uma redução de custos a quase zero e não vai encontrar dificuldades em exportar suas mercadorias. Contudo, esse trabalho também vai dar orientações técnicas para que o produtor saiba, por exemplo, qual mercado consumidor seu produto se adequaria melhor, entre outros tópicos. Qualquer agricultor orgânico que se interessar por esse programa poderá participar, de qualquer agência dos Correios”, garante Cunha.
A principal vantagem do envio via postal é a simplificação do despacho aduaneiro e a redução dos custos de embarque e o valor por remessa, que pode ser de até US$ 50 mil.
O serviço é oferecido hoje através de oito mil agências dos Correios habilitadas, espalhadas por todo País. Assim, o exportador não precisa se deslocar até as capitais ou cidades onde existe autoridade da alfândega para cuidar da liberação das remessas.
A meta é incentivar cada vez mais os micro e pequenos produtores a exportar seus produtos. Por ser um setor formado quase que exclusivamente por agricultores familiares, os custos para enviar a produção para outros países seria elevado, o que acabaria por inviabilizar todo o negócio.
Com esse convênio, a possibilidade disso ocorrer é concreta e em um segundo momento do programa, deverá ocorrer a formação de um consórcio, o que vai permitir aumentar consideravelmente a exportação.
Fonte: Primeira Página

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por participar das discusssões no Blog das Redes!