segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ao completar 54 anos Emater homenageia Orlando Pessuti

O governador Orlando Pessuti foi homenageado nesta quarta-feira (19), em Curitiba, pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Ele foi o primeiro extensionista da instituição a assumir o Governo do Estado. Além do governador, outros profissionais que se destacaram foram lembrados pelo instituto, que completa 54 anos de extensão rural no Paraná.
Pessuti enfatizou a importância do trabalho da Emater para o desenvolvimento da agricultura no Paraná. “O instituto teve uma contribuição decisiva para que pudéssemos transferir aos agricultores do Paraná um conjunto de informações e tecnologias que possibilitassem esta agricultura e pecuária exemplar que temos hoje. Temos um alto índice de produtividade e o melhor sistema cooperativista de nosso país”, ressaltou.

“Sinto-me honrado em fazer parte desta grande escola que é a Emater. Em 1979, quando ingressei, pude acompanhar de perto as necessidades dos agricultores. A partir daí ingressei na carreira política, que foi a melhor maneira que encontrei de ajudar no desenvolvimento da agricultura. Em toda minha trajetória nunca me afastei de minhas convicções de trabalhar para o aprimoramento da extensão rural”, destacou Pessuti.

Formado em Medicina Veterinária, Pessuti foi contratado pela Emater em 8 de agosto de 1979 para trabalhar na região de Ivaiporã. Em 1982 tirou licença sem vencimento - de 1 de abril a 31 de agosto, para fazer a campanha política que o elegeu pela primeira vez deputado estadual.

Receberam homenagens como destaque no setor empresarial o presidente da Coamo, José Aroldo Galassini, extensionista no período de 1968 a 1972, e o presidente da Ocepar, João Paulo Koslowski, extensionista no período de 1973 a 2008. No setor público a homenagem foi para o pró-reitor de Extensão e Cultura da Unicentro, e extensionista entre 1978 e 2004, Jorge Luiz Fávaro.

“Pessuti tem um compromisso histórico com a agricultura do Paraná, sempre esteve ao lado da Emater. Ao longo dos últimos anos, ele participou da criação de vários programas voltados ao social e a agricultura. Destaque para o programa Leite das Crianças, que é uma luta dele desde a época de deputado. Este projeto é um dos mais completos, por trabalha com a produção, consumo e com o lado social”, afirmou diretor-presidente da Emater, Arnaldo Bandeira.

54 ANOS - De acordo com Bandeira, desde o inicio da instituição passaram pela Emater 8 mil extensionistas rurais em seu quadro de funcionários. Para o diretor-presidente, a área está em ascensão. “Trata-se de um momento de reconstrução e fortalecimento deste serviço tão importante para a agricultura. Passamos pela década de 1990 esquecidos. Nos anos 2000 o serviço foi restabelecido e surgiram importantes programas de desenvolvimento da agricultura, como o Trator Solidário e o Leite das Crianças”, explicou.

Bandeira ressaltou a importância de políticas públicas orientadas para a agricultura familiar. “No governo Requião-Pessuti, em 2003, foram retomados os investimentos na área da agricultura. As ações foram voltadas para o centro expandido, para o fortalecimento de programas de apoio a pequena agricultura. Esta visão do governo estadual de fortalecer a nação tem sido fundamental para o desenvolvimento do Paraná”, afirmou.

“O Paraná foi desbravado pela Emater. A atividade agrícola assistencial pela extensão rural ganhou força na década de 1970, com o trabalho da Emater. Devemos muito aos profissionais que por meio de seu apoio técnico ajudaram a desenvolver o Paraná”, afirmou o secretário da Agricultura, Erikson Chandoha.

A Emater oferece assistência técnica e orientação aos agricultores, desde o processo de produção, qualificação da produção, industrialização, agregação de valor e organização dos agricultores. “Políticas públicas aliadas à orientação técnica criam as condições técnicas favoráveis ao processo de desenvolvimento”, disse Chandoha.

O secretário destacou os bons resultados da assistência rural. “A agricultura rural depende do governo, ela deve ser assistida diuturnamente. Nas décadas de 1970 não existiam políticas públicas voltadas a esta área. Hoje estamos recuperando o tempo perdido. Hoje vemos jovens retornando ao campo, graças as oportunidades de trabalho, novas escolas, universidades, que garantem uma vida de qualidade”, frisou.

PUBLICAÇÃO - A Emater lançou, durante o evento, duas publicações: “Emater em Revista”, dirigida a formadores de opinião da agricultura e parceiros da extensão rural; e o segundo volume do livro “Estratégias Metodológicas da Extensão Rural do Paraná”.

“A Emater também é uma política pública de assistência técnica, essencial ao desenvolvimento do meio rural. Vivemos um momento em que se pensava que a presença do estado não era importante no processo de desenvolvimento, era um pensamento neoliberal que desarticulava este processo. O governo Requião-Pessuti retomou a presença do estado como um articulador do desenvolvimento. Esta é a ideia de nossa divulgação”, ressaltou o diretor-presidente da Emater.

A revista foi criada em parceria com um jornal de Maringá. O editor chefe é o jornalista da Emater, Sérgio Schmitt, e as matérias são assinadas por diversos jornalistas, de várias regiões do Estado, expressando a diversidade dos temas. Já o livro é resultado do extenso trabalho de uma equipe de técnicos da Emater e apresenta 23 relatos de quem participa concretamente da vida das comunidades.

Seab

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